sábado, 19 de abril de 2025

A Ironia da História – O PT Contra a Liberdade que Defendeu (baseado em matéria da TVC)

 


Na cidade de Maricá, a realidade da população se destoa das narrativas divulgadas pela grande mídia, que, alinhada a uma assessoria de governo estratégica, pinta um quadro de felicidade e prosperidade.

Essa “terra prometida” se revela, na verdade, um ambiente de opressão à liberdade de expressão e um cenário de descontentamento crescente entre moradores.

Ao contrário do que sugere a propaganda oficial, a insatisfação generalizada é visível e até palpável.

A atual administração pôs fim a projetos sociais que anteriormente possibilitavam à muitos, empreender e elevar o comércio local a patamares de prosperidade, resultando na circulação de mais dinheiro na cidade. Hoje, no entanto, as ruas se mostram desertas, lojas fechando as portas )é a volta da rede 'passo ponto') e um aumento alarmante no desemprego, deixando muitas famílias em situação crítica, sem contar os servidores municipais exonerados conforme manda a lei em final de mandato, em 31 de dezembro e que até hoje, nãop foram recontratados e/ou realocados. Até o carnaval estavam com suas contas já bastantes atrasadas e hoje... PASSAM FOME, tendo que fazer 'vakinhas' em redes sociais.

Enquanto isso, 'os fiscais do povo' parecem indiferentes a essa dura realidade, embora nos bastidores reclamem do atual governo, e da impossibilidade de alocar seus apaniguados e conseguir 'suas' vaguinhas em setores do executivo municipal. Triste é ver que a reclamação fica nos bastidores, pois no 'palco', todos batem palmas e afirmam ser um governo da 'revolução da revolução!'.

Neste contexto complicado, o vereador da oposição, Ricardinho Netuno, decidiu apresentar um projeto de lei criando o “Dia da Liberdade de Expressão em 17 de janeiro”, um ato simbólico que busca, em essência, resgatar a luta histórica do Partido dos Trabalhadores (PT) pela igualdade e pela liberdade.

Contudo, para espanto dos cidadãos de Maricá, o vereador Hadesh, líder do governo e membro do PT, posicionou-se contra a aprovação dessa iniciativa, tentando vincular a data ao 8 de janeiro. Sua ação contradiz os próprios princípios que sempre nortearam a formação do partido, questionando o compromisso do governo atual com a defesa dos direitos fundamentais.

Outros vereadores afirmaram que a data - 17 de janeiro - lembraria Bolsonaro (que se elegeu pelo PSL 17 embora tenha disputado a reeleição pelo PL 22, partido ao qual ainda faz parte) e rejeitaram a matéria.

Descrever as mudanças radicais em Maricá é um desafio, sobretudo em um cenário onde a imprensa local vive sob o medo da censura e constrangimento, reminiscentes de um passado sombrio da ditadura com uma secretaria que não conhece a cidade e muito menos a história da briosa imprensa maricaense, que hoje vive à mingua, muito mal representada por uma associação que depois de eleita, ainda não disse a que veio.

A liberdade de expressão, um dos pilares das democracias, está sendo severamente ameaçada.

Arquivar um projeto de lei que homenageie e fortaleça os direitos não apenas dos cidadãos, mas também da imprensa, representa um retrocesso alarmante, como se estivéssemos voltando no tempo, onde a opressão era a palavra de ordem entre os “senhores da senzala” e os “coronéis”.

Essa luta por liberdade, em Maricá, deve ser urgentemente reintegrada ao debate público, antes que o silêncio se torne a norma e as vozes da população sejam silenciadas para sempre.

Mas como bem disse o jornalista Pery Salgado: "QUANDO TENTAM NOS CLAR, É PORQUE ESTAMOS NO CAMINHO CERTO!"

baseado em matéria da TVCopacabana (TVC)