Não há outro sentimento possível diante da covarde exoneração da professora Kátia Cruz (foto) da direção do CEPT Leonel de Moura Brizola. Um ato vil, injustificável e, sobretudo, desrespeitoso com a história de uma educadora incansável, que transformou sonhos em realidade para milhares de famílias em Maricá. O que aconteceu nesta sexta-feira, 11 de abril de 2025, é mais um capítulo da novela insana e egocêntrica protagonizada por Washington Quaquá – o prefeito que faz da gestão pública um picadeiro de vaidades.
A demissão de Kátia Cruz não foi apenas um ataque à educação. Foi um atentado à inteligência da população, à memória das lutas que construíram o CEPT, à dignidade dos profissionais da educação e ao futuro de mais de 2 mil alunos que hoje perdem uma liderança legítima, visionária e comprometida com o bem comum.
Sem qualquer explicação, sem qualquer transparência, o atual governo resolve sepultar um trabalho exemplar, reconhecido por toda a comunidade escolar e além. A motivação? Talvez seja justamente o sucesso de Kátia. Sua competência ofusca, sua dedicação incomoda, sua visão de futuro bate de frente com os interesses mesquinhos e tacanhos do prefeito – um sujeito obcecado em promover o próprio nome, custe o que custar, mesmo que o preço seja a destruição de tudo que deu certo.
Quaquá não governa. Ele se vinga. Vinga-se de quem brilha mais do que ele, de quem tem legado, de quem tem respeito e moral diante da sociedade. Essa exoneração é um ato pequeno de um político ainda menor. Ações como essa escancaram o quanto o poder, quando nas mãos erradas, se torna ferramenta de perseguição e desmonte.
Hoje, a educação de Maricá sangra. E o sangue que corre é fruto da incompetência, da vaidade e da instabilidade emocional de um gestor que se perde em seus próprios devaneios autoritários. Mas o povo está vendo. E se cala agora, é apenas para preparar o grito mais forte amanhã.
Kátia Cruz, sua história não termina aqui. Seu nome já está eternizado no coração de milhares. E, por mais que tentem apagar sua luz, ela já iluminou demais para ser esquecida.
Vergonha, prefeito! Vergonha!
Amaro Siqueira Barros, é jornalista e radialista
