Tentativa de feminicídio teria sido motivada por ciúmes. A vítima, Jane Cherubim, foi encontrada com vários ferimentos no rosto e está internada, mas fora de perigo.
Uma mulher de 36 anos está internada após sofrer uma tentativa de feminicídio, em Dores do Rio Preto, Sul do Espírito Santo. Segundo a Polícia Civil, na madrugada desta segunda-feira (4) ela foi espancada e abandonada em uma estrada e o principal suspeito é o companheiro.
O delegado responsável pelo caso, Ricarte Teixeira, já pediu a prisão do suspeito Jonas Amaral, que ainda não foi localizado, e informou que a situação teria sido motivada por ciúmes. O rosto da vítima, Jane Cherubim, ficou bastante machucado, mas ela está fora de perigo.
O delegado Ricarte Teixeira explicou que o casal mora na cidade de Espera Feliz, em Minas Gerais, mas neste carnaval estava na localidade de Pedra Menina, em Dores do Rio Preto, Caparaó capixaba, por causa de um trabalho temporário.
De acordo com boletim da Polícia Militar, testemunhas teriam visto os dois em uma festa e, em determinado momento, Jonas puxou Jane para dentro de um carro e saiu.
Eles iniciaram buscas na região depois que Jonas mandou uma mensagem para um dos cunhados.
"O irmão contou, em depoimento, que o Jonas mandou uma mensagem para ele falando que Jane não soube valorizá-lo, que tinha feito o que fez porque havia sido traído", relatou o delegado.
O casal estava há um ano e meio junto. O irmão ainda relatou ao delegado que Jane nunca se queixou do companheiro.
"Ele disse que tudo isso foi uma surpresa, porque a irmã nunca tinha reclamado de Jonas, nunca tinha feito qualquer comentário", falou.
O pai de Jonas falou, em depoimento à polícia, que o filho ligou para ele e contou o que tinha feito. "Ele ainda contou para o pai que, depois do fez, tinha a intenção de tirar a própria vida", disse o delegado.
Buscas estão sendo feitas por Jonas Amaral no Espírito Santo e também em Minas Gerais. Quem tiver alguma informação sobre o suspeito, pode entrar em contato com a polícia através do Disque Denúncia 181 ou pelo 190, com sigilo e anonimato garantidos.