A Polícia Civil informou no domingo 06/3 que concluiu o inquérito policial que apura a morte do jornalista Romário Barros, criador e então proprietário do LEI SECA MARICÁ, atual LSM.
Responsável pelas investigações dos crimes na região de Maricá, a DHNSG (Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e Maricá) informou no inquérito que não tem dúvida que uma milicia atua na cidade de Maricá e que parte da quadrilha agiu diretamente na morte de Romário na noite de 18 de junho de 2019 no início da lagoa de Araçatiba, próximo ao Fórum.
Romário voltava de uma caminhada quando ao entrar no seu carro, foi surpreendido por uma pessoa que abriu a porta do seu carro e fez quatro disparos a queima roupa. No local do crime, a perícia não encontrou nenhuma capsula deflagrada o que leva a crer que a execução foi feita com um revólver que armazena as capsulas disparada dentro do tambor.
Romário foi o segundo trabalhador da imprensa a ser morto na época. Em 25 de maio, durante as festas de aniversário do município, Robson Giorno (então proprietário do jornal O Maricá), foi executado com vários tiros na cabeça na porta de sua residência no Boqueirão. Segundo a especializada, os mesmos integrantes da milícia, também participaram do crime contra Giorno.
Com a conclusão do inquérito, este foi remetido à justiça para a execução dos próximos passos. Tem muita gente que a partir de hoje não dormirá tranquila em Maricá.