SEGUNDO A ONU, BRASIL É O QUARTO PAÍS MAIS PERIGOSO DO MUNDO PARA OS PROFISSIONAIS DO JORNALISMO
A redação do jornal Barão de Inohan recebeu informações por volta das 22:30 h sobre o assassinato de Robson Giorno, proprietário do jornal O Maricá.
O crime teria acontecido em frente à sua casa na estrada do Boqueirão a cerca de trezentos metros do colégio Joana Rangel, e a menos de um quilometro do local onde está acontecendo as comemorações do Dia do Evangélico, na véspera do aniversário de Maricá.
Pessoas moradoras do local, informam que ouviram tiros por volta das 22 horas e ele estaria acompanhado da sua esposa, em casa, mas ela segundo informações está bem.
Segundo informações do repórter Carlos Alberto do site Maricá Total que esteve no local do crime, fazendo transmissão ao vivo, Robson aparentemente recebeu vários tiros, a maioria voltados para sua cabeça.
Já segundo o site LSM, o empresário fora surpreendido por ocupantes de um Fiat Palio da onde foram supostamente disparados os vários tiros.
O corpo do empresário e mais uma vez pré candidato a Prefeitura de Maricá, agora em 2020, foi levado ao IML para a perícia e primeiras investigações da Divisão de Homicídios.
A prefeitura de Maricá emitiu nota de pesar, afirmando que "assim como reiteramos nosso compromisso com a liberdade de imprensa e de expressão, repudiamos também qualquer ato de violência". Diz ainda a nota: "Esperamos que as investigações conduzam rapidamente a identificação e punição dos responsáveis". E concluiu a nota: "Nossos sentimentos à família".
Segundo informações do repórter Carlos Alberto do site Maricá Total que esteve no local do crime, fazendo transmissão ao vivo, Robson aparentemente recebeu vários tiros, a maioria voltados para sua cabeça.
Já segundo o site LSM, o empresário fora surpreendido por ocupantes de um Fiat Palio da onde foram supostamente disparados os vários tiros.
O corpo do empresário e mais uma vez pré candidato a Prefeitura de Maricá, agora em 2020, foi levado ao IML para a perícia e primeiras investigações da Divisão de Homicídios.
A prefeitura de Maricá emitiu nota de pesar, afirmando que "assim como reiteramos nosso compromisso com a liberdade de imprensa e de expressão, repudiamos também qualquer ato de violência". Diz ainda a nota: "Esperamos que as investigações conduzam rapidamente a identificação e punição dos responsáveis". E concluiu a nota: "Nossos sentimentos à família".
Foto: LSM |
Robson Giorno, polêmico, controverso, amealhou nestes anos em Maricá uma série de amigos, mas também uma série de pessoas discordantes de seu modo de agir, atuar, falar, se comportar e escrever.
Em nome da Associação de Imprensa de Maricá, da PR Produções (jornal Barão de Inohan e Informativo Culturarteen) e de todos os veículos de imprensa do nosso país, que Deus conforte sua família e que o empresário que atuava há cerca de dois anos na área do jornalismo descanse em paz!
A delegacia de Homicídios através da 82 DP irá investigar o crime.
Violência contra jornalistas tem aumento de 36% em 2018, segundo Fenaj
De acordo com levantamento, foram 227 jornalistas atacados verbalmente ou fisicamente. Perfil do principal agressor sofreu alterações desde 2013.
A violência contra jornalistas aumentou 36% em 2018 segundo um relatório da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj). De acordo com o levantamento, foram registrados 135 casos de agressões, atingindo 227 jornalistas.
O número de vítimas das agressões é superior aos atos violentos já que, em alguns desses episódios, mais de um profissional foi afetado. Em 2017, o mesmo relatório registrou 99 ocorrências.
O Relatório da Violência contra Jornalistas e Liberdade de Imprensa no Brasil foi divulgado nesta sexta-feira (18). Além do número de casos de violência ter crescido, o jornalista Ueliton Bayer Brizon foi assassinado em Rondônia. Em 2017, nenhuma morte de jornalista praticando a profissão foi registrada.
As agressões físicas foram a violência mais comum também em 2018, repetindo a tendência dos anos anteriores. Foram 33 casos registrados, contra 29 ocorrências em 2017.
Um crescimento significativo registrado pelo relatório foi no número de casos de agressões verbais, ameaças/intimidações e impedimentos ao exercício profissional.
Em 2018, as agressões verbais e os impedimentos ao exercício profissional aumentaram mais de 100%, em comparação com o ano anterior. Os casos de ameaças/intimidações cresceram cerca de 87%.
Eleições e Greve dos caminhoneiros
O crescimento está relacionado, segundo a Fenaj, diretamente à eleição presidencial e aos fatos associados a ela. Alguns episódios que foram motivo causador para as agressões são: Caravana Lula, o julgamento do recurso do ex-presidente Lula no Tribunal Regional Federal da 4ª Região e sua prisão posterior.
Das violências registradas, 27 casos foram diretamente relacionados à eleição e, 16 ao ex-presidente Lula.
"O recrudescimento da violência contra jornalistas em 2018 é um fator muito preocupante para a Federação dos Jornalistas e para os sindicatos. No nosso entendimento, ele revela causas múltiplas, mas houve dois fatos sociais muito marcantes. A eleição presidencial e a greve dos caminhoneiros", disse a presidenta da Fenaj, Maria José Braga.
"Grande parte dos agressores de jornalistas em 2018 foram pessoas comuns. Eram manifestantes ou eleitores que, ao expressarem seu apoio a um candidato ou descontentamento em relação a outro, partiu para agressão a jornalistas. O segundo grupo que mais agrediu os profissionais de imprensa foram os caminhoneiros", completou.
Os jornalistas foram vítimas também de políticos, policiais, juízes, empresários, dirigentes ou torcedores de times de futebol e populares.
A presidente da federação, Maria José Braga, disse ainda que o perfil dos agressores mudou ao longo dos anos. Segundo ela, os cidadãos comuns, como eleitores, foram os principais agressores da categoria.
"Em 2018, houve uma mudança no perfil do principal agressor. De 2013 a 2017, o principal agressor era o policial, integrantes das forças de segurança. Antes de 2013, o principal agressor era a categoria do político e pessoas ligadas a eles. Em 2018, em vez do policial, o cidadão comum passa a agredir o profissional de imprensa", disse Maria José.