Inaugurada oficialmente em 24 de maio (sexta feira), abrindo as comemorações dos 205 anos de Maricá, a duplicação da avenida Vereador Francisco Sabino da Costa, tem gerado controvérsias.
Quanto ao trânsito, se não ficou 100%, melhorou bastante, mas a rotatória (também duplicada), é o grande problema, até por que o brasileiro não sabe usar uma rotatória, e enquanto a rua Abreu Sodré (que passa pelo estacionamento do Hiper Princesa), não voltar a ser mão única, o gargalo no centro (praça Senador Macedo Soares, não diminuirá.
Outro fator também é vir com duas pistas (tanto na volta à mão única da Abreu Sodré), e de repente, como no acesso à RJ 106, se deparar com um afunilamento de pista, e com o agravante de ter uma cabeceira de ponte em curto espaço de trecho, o que retém o trânsito, causando tumulto no horário do rush. Enquanto não for feita uma terceira faixa na ponte (sentido Saquarema) em frente ao Green Park, tudo o que foi feito na avenida vereador Francisco Sabino da Costa não terá muito resultado.
Outro problema que tem gerado desconforto e alguns incidentes e prejuízos em pneus e suspensões, são os tachões colocados próximos as faixas de pedestres, dividindo a pista. Quem precisa por algum motivo subir em um deles, acaba passando em mais três ou quatro, danificando os veículos, além de assustar e fazer com que alguns motoristas troquem de faixa repentinamente (qual foi o gênio que sugeriu isso, sabe dizer "Eng. Vitor"?)
COMERCIANTES RECLAMAM DE QUEDA DO MOVIMENTO
A avenida Vereador Francisco Sabino da Costa é sabidamente uma avenida de carros, de veículos. A circulação de pedestre é pequena, e apenas de passantes, diferente das ruas realmente centrais do município, próximo ao grande comércios e área bancária. Com isso, os comerciantes locais contavam com diversas vagas ao longo dos dois lados da via, mas após a duplicação da avenida, todo o lado sentido RJ 106, teve suprimida cerca de 60 vagas e no lado sentido centro, forma suprimidas outras 50.
Em frente a uma conhecida academia do local, onde existiam aproximadamente 30 vagas, agora só exitem 7, normalmente ocupadas pelos alunos desta academia, impossibilitando que clientes acessem com tranquilidade às lojas.
Em frente a loja de materiais de construção Pizzo, uma baia que segundo informações será destinada a carga e descarga rápida, veículos que deveriam parar AO LONGO DA VIA, acabam parando em espinha de peixe (30 ou 45° em relação a calçada, fazendo com que fiquem com a traseira totalmente dentro de uma das faixas de circulação.
Carro a serviço a secretaria de saúde para com rodas em cima da calçada, mas ainda assim, fica com a traseira ocupando uma faixa da via |
Comerciantes afirmam que os prejuízos e queda nas vendas já é sentida e bastante grande e pedem uma solução urgente para o problema.
"Se o cliente não tem como parar para fazer suas compras, ou ao menos para fazer um carregamento rápido (logo aparece um guarda municipal pedindo para retirar o veículo do local), eles vão para outros locais com mais conforto e segurança", afirmou um comerciante do local que pediu para não ser identificado.
Outro comerciantes temem com a queda do movimento, que tenham que fazer dispensa de funcionários.
Outro comerciantes temem com a queda do movimento, que tenham que fazer dispensa de funcionários.