A nova diretoria do CCS (Conselho Comunitário de Segurança) de Maricá realizou sua primeira reunião do ano, após a posse que aconteceu no final de fevereiro, tendo à frente, Anna Maria Quintanilha que retornou à presidência do conselho.
Com a presença do Comandante da 6º Cia - Capitão Thiago Hilário, da Delegada Titular da 82 DP - Carla Tavares, e de Lene Oliveira representando o secretário Celso Netto da secretaria municipal de segurança, foram passados aos presentes (infelizmente em pequeno número e sem a presença de nenhum representante do legislativo municipal), os números da segurança de Maricá, que segundo o comandante da 6ª Cia e da Delegada da 82 DP, tem diminuído, e o sistema de monitoramento municipal que começou a operar no início do ano, tem contribuído muito para esse sucesso, inclusive, com 80% de recuperação de carros roubados e evitando que alguns assaltos, furto e roubos sejam praticados na cidade.
A participação do PROEIS tem sido significativa segundo Thiago Hilário, mas a violência doméstica e principalmente contra a mulher, tem subido em números alarmantes segundo a delegada titular da 82 DP, chegando a 20¢ das ocorrências registradas naquela unidade policial.
Os três temas mais importantes na reunião, que segundo a presidente do CCS Maricá, Anna Maria foram os mais reclamados pela população através de telefonemas e denúncias em redes sociais e junto às policias civil e militar no município são:
1) Animais soltos nas estradas e ruas, que segundo Anna, este serviço de captura era feito pelo BPRV, mas o estado parou de realizar esta operação e inclusive vendeu os caminhões que faziam o serviço. Ainda segundo Anna, a prefeitura de Maricá está negociando com o estado o reinicio das operações, mas por enquanto, apenas ONGs do município fazem o serviço, mas apenas com animais de pequeno porte
2) A enorme quantidade de camelôs
O tema foi muito debatido e foi lembrado que a maioria dos camelôs da cidade, não moram em maricá, ainda não foram cadastrados e nas principais ruas do centro, formam uma parede que impede a livre circulação de pedestres e incomodam sobremaneira os lojistas que pagam altas taxas tributárias. O jornalista Pery Salgado, pediu ao secretário André Azeredo (Casquinha) que o cadastramento dos camelôs comece a ser feito, e que apenas moradores de Maricá sejam contemplados, para o dinheiro circule no município. Anna Maria lembrou que além do cadastramento, os camelôs necessitam de um espaço para trabalhar, sem incomodar os lojistas estabelecidos.
3) Poluição Sonora e distúrbio do sossego
O tema mais debatido foi este, o jornalista Pery Salgado falou sobre templos religiosos (de vários segmentos), que não respeitam a lei do silêncio, e que estão de portas abertas sem nenhum tratamento acústico, obrigando vizinhos a ouvirem sons altos e inoportunos em horário normalmente de descanso.
Citou também bares e restaurantes que fazem shows, e que pelo mesmo motivo, incomodam vizinhos com sons altos durante a noite e madrugada, sem respeitar lei federal, estadual e municipal sobre o silêncio, que determina que após às 22 horas, o som não pode ultrapassar 45 decibéis.
Citou o caso do bar Deck 06 do cantor Bruno Berner, próximno a prefeitura e numa área mista(residencial e comercial), que mesmo após boletins de ocorrência, inúmeras solicitações feitas por moradores e até acordo judicial para que o som termina após às 22 horas, vem descumprindo o acordo.
O vereador Chiquinho já denunciou o problema na sessão da Câmara da segunda feira 20 de maio e falou pessoalmente com o Capitão Thiago Hilário, que na reunião do CCS, afirmou que o fato não se repetirá.
Já a delegada Carla Tavares, informou que o assunto já está no Ministério Público e que se o mesmo não se adequar e comprovar que tem documentos e permissões para exercer a atividade até às 22 horas, em breve o bar estará fechado.
Após esses temas, o público presente pode se manifestar com suas reivindicações.
A próxima reunião do CCS Maricá acontecerá em Itaipuaçu, em dia e local a serem confirmados.
Confira as fotos do primeiro encontro acessando:
