segunda-feira, 13 de maio de 2019

CRISE NA EPT TEM NÚMEROS ALARMANTES


O Governo de Washington Siqueira (o Quaquá) nunca pagou nenhuma gratuidade às concessionárias de transporte público de Maricá e este pesado fardo para a municipalidade ficou para o governo Fabiano Horta que está começando a honrar este compromisso que ultrapassa os R$ 30 milhões, embora, em janeiro de 2014, a então procuradora do município Dra. Maria Inês tivesse enviado ofício ao então prefeito Quaquá, para que o mesmo fizesse o pagamento antes da decisão judicial, mas o mesmo nada fez, preferindo delapidar as empresas locais.

Falam tanto que a Costa Leste prestava um péssimo serviço, mas se ela tivesse recebido o valor das gratuidades que eram devidos e que em 2015 chegaram a r$ 15 milhões, a empresa que na época tinha 24 ônibus, teria renovado toda a sua frota e teria comprado mais 16 ônibus, tendo hoje 40 ônibus novos e com manutenção constante, por que mesmo com todos os problemas que tinha, se desdobrava em colocar todos os dias pelo menos 18 ônibus rodando, mais do que a EPT tem hoje com 38 ônibus em sua frota.

Aproveitando para falar da EPT, na verdade, dos 38 ônibus da sua frota original, 3 estão totalmente sucateados, e cerca de 18 vivem constantemente parados, por problemas mínimos chegando até aos graves problemas onde NOSSA REPORTAGEM ficou sabendo que cinco deles foram considerados inservíveis – ou seja – o valor do conserto é tão grande que não vale a pena consertar – isso dito por pessoas ligadas à empresa ANGRIF que foi contratada para fazer manutenção dos vermelhinhos.
Essa empresa participou idoneamente da licitação para manutenção dos vermelhinhos e, SABEMOS, para participar, toda empresa não pode ter nenhum protesto, nada que fale de qualquer impedimento da mesma junto a receita federal, estadual e municipal. Ela foi contratada para fazer manutenção dos vermelhinhos, e aluga a antiga garagem da Costa Leste.

Só que hoje esta empresa não está mais fazendo manutenção dos vermelhinhos e faz sim a manutenção dos ônibus escolares para a secretaria de educação e de caminhões para a secretaria de obras. Os vermelhinhos foram retirados dela e toda a manutenção é feita na garagem do Caxito, pasmem, por antigos mecânicos da Costa Leste, que sabiamente foram contratados pelo secretário de transporte André Casquinha.

Mas na garagem da antiga Costa Leste existem seis ou sete ônibus vermelhinhos que não tem mais condição de andar, um absurdo.

Mas o que mais nos assusta é o fato de que a EPT tem mais de 300 funcionários, para supostamente 35 ônibus da sua frota. Isso dá uma média de 8,6 funcionários por ônibus, quando segundo dados da FETRANSPOR este número é de 4 a 5 funcionários por ônibus, contando motoristas, pessoal da manutenção e de todo administrativo da empresa.

Por que aqui é o dobro? O que justifica isso?

E o problema fica mais gritante quando afirmamos que apenas 16 ônibus circulam por dia. Se fizermos essa conta de 300 funcionários para 16 ônibus, teremos o absurdo número de 18,7, ou seja quase 19 funcionários por ônibus.

Aonde isso vai parar?

E por que a ANGRIF não faz mais a manutenção dos vermelhinhos? Será por que a EPT não está pagando regularmente sua dívida com esta empresa? Por que será que esta empresa está cheia de protesto em cartórios por não pagamento aos seus fornecedores?