quinta-feira, 10 de julho de 2025

'Quaquá' vai a Portugal plagiar Marilena Chauí: "Eu odeio a classe média" (vídeos)

 Prefeito de Maricá gasta milhões em projetos turísticos e espanta classe média que pretendia atrair

Prefeito de Maricá reproduz discurso de Marilena Chauí sobre classe média, mas sem o respaldo e CAPACIDADE acadêmica da intelectual e sendo ordenador de R$ 8 bilhões de reais

O prefeito Washington Siqueira (o Quaquá), em viagem 'oficial' a Portugal (mais uma), gerou polêmica ao reproduzir como se fosse suas, declarações controversas da filósofa Marilena Chauí sobre a classe média brasileira.

Durante evento no exterior, custeado com recursos públicos, o gestor municipal afirmou: "Digo e repito: a classe média é o atraso do Brasil!", ecoando quase literalmente as palavras da renomada intelectual. A diferença fundamental é que enquanto Chauí possui carta branca acadêmica para suas reflexões teóricas, Quaquá administra um orçamento de 8 bilhões de reais e influencia diretamente a vida de milhões de cariocas.

A declaração do prefeito revela uma contradição gritante em sua trajetória pessoal. Quaquá, que antes de assumir o poder executivo utilizava transporte público como qualquer cidadão comum, agora "arrota caviar" como se fosse membro da elite que tanto critica. Sua postura atual contrasta drasticamente com suas origens, sugerindo que o acesso ao poder e aos recursos públicos transformou sua perspectiva social.

O prefeito sim parece ter desenvolvido uma aversão à classe média que pode estar enraizada em seu próprio medo de retornar à condição anterior e na inveja daqueles que considera verdadeiramente ricos.

Em suas declarações mais contundentes, Siqueira (o Quaquá) expandiu o ataque: "Essa é a verdadeira desgraça do Brasil. Nós somos dominados por uma burocracia de classe média que odeia os pobres, porque todo cara de classe média odeia pobre, porque ele tem medo de ser pobre e ele tem inveja de rico porque ele sabe que nunca vai ser rico".

O prefeito prosseguiu caracterizando a classe média como "o pior setor da sociedade" que "atravanca o Brasil", especialmente quando assume cargos públicos através de concursos, onde exerceria "poder desmedido" para prejudicar os cidadãos, insultando milhões de servidores públicos brasileiros.

E o pior de tudo que as declarações vem claramente de plágio mal feito da filósofa Marilena Chauí, que em conhecida palestra acadêmica afirmou: "É porque eu odeio a classe média. A classe média é o atraso de vida. A classe média é estupidez. É o que tem de reacionário, conservador, ignorante, petulante, arrogante, terrorista".

Chauí, uma das mais destacadas intelectuais brasileiras e professora da USP, possui legitimidade acadêmica para fazer reflexões teóricas sobre estruturas sociais, mesmo que controversas. Sua formação em Filosofia e vasta produção acadêmica lhe conferem o respaldo necessário para análises sociológicas complexas.

A diferença crucial entre as duas figuras reside em suas posições e responsabilidades. Enquanto Marilena Chauí opera no mundo acadêmico da teoria, desenvolvendo reflexões intelectuais sobre a sociedade brasileira, Quaquá ocupa um cargo executivo que impacta diretamente a vida de milhões de pessoas.

Dar poder nas mãos de alguém que demonstra desprezo por uma parcela significativa da população que governa representa um risco democrático considerável. O prefeito parece ter esquecido que sua função é servir a todos os cidadãos, independentemente de sua classe social, e não promover divisões baseadas em preconceitos pessoais ou teorias acadêmicas mal digeridas.

Contradição do Prefeito Washington (o Quaquá), que gasta milhões em projetos turísticos, e com seu discurso plagiado espanta a própria classe média que pretende atrair com turista

A contradição fundamental da gestão Quaquá se revela em sua obsessão por transformar Maricá em uma cidade turística, apesar da realidade evidente de que poucos brasileiros demonstram interesse genuíno em visitar o município, que não tem vocação turística, visto ser vizinha da bela cidade de Niterói que é muito mais atrativa, não só pela localização, mas em todos os sentidos principalmente pela gestão, logo Quaquá erra feio queimando milhões no setor errado, certamente a cidade tem outras vocações melhores para desenvolver.

Mas enquanto viaja pelo mundo e gasta fortunas em infraestrutura turística, eventos culturais e campanhas de marketing, o prefeito simultaneamente ataca verbalmente o principal público-alvo desses investimentos. Suas declarações hostis à classe média representam um tiro no próprio pé de suas ambições turísticas, criando um paradoxo administrativo que beira o absurdo: como atrair visitantes de classe média para uma cidade cujo prefeito os considera "o atraso do Brasil"?

O POBRE MENINO RICO


Até 2006 Quaquá andava de ônibus e panfletava jornal na porta deles, e declarava que não tinha bens, agora anda de Cartier de mais de R$ 126 mil no pulso e faz viagens de luxo com a nova esposa ostentando nas redes sociais pelo mundo e braveja soberba, provavelmente confiando no assistencialismo feito através do orçamento de quase 8 bilhões de reais, na prefeitura petista.

"Os gestos agitados sacudiam o relógio no pulso. “É um Cartier legítimo, custa R$ 85 mil”, gabava-se o dono da joia francesa. Washington Luiz Cardoso Siqueira, o Quaquá, 52 anos, admitiu que gosta de dinheiro. Na área exclusiva do camarote “Favela”, onde recebeu 1.700 pessoas no último carnaval, ele estimou em até R$ 4 milhões o lucro familiar com a venda de ingressos para o desfile das escolas de samba. Como muitos que exibem poder na Passarela do Samba, estava ornado do chamado “kit faraó”: Além do Cartier, ostentava um grosso cordão e um anel quadrado, ambos de ouro.

Quaquá declarou que estima R$ 4 milhões, seu lucro familiar com a venda de ingressos para o desfile das escolas de samba, estranho o fato de declarar para o TRE que seu patrimônio em 18 anos aumentou só para 392 mil reais, ou seja, menos que seus adereços de carnaval “kit faraó” e que diz que vai ganhar com sua agência de turismo chamada “Mais do que viagens” que pretende levar turistas para Cuba.

Quero ganhar dinheiro. Não sou otário. Esse projeto vai botar no bolso do grupo de investidores R$ 50 milhões”.

De usuário de ônibus a 'novo Jorge Babú': a metamorfose ideológica de Quaquá


Sua aversão atual à classe média parece refletir tanto o medo de retornar à condição anterior quanto a inveja daqueles que considera verdadeiramente ricos. Suas empresas na verdade estão TODAS no nome da atual esposa (Gaby) ou de sua mãe.

Essa metamorfose comportamental transformou Quaquá numa espécie "novo Jorge Babú do PT" - uma referência ao ex-deputado conhecido por declarações polêmicas e comportamento excêntrico que causava constrangimento ao próprio partido.

O prefeito caracterizou a classe média como "o pior setor da sociedade" que "atravanca o Brasil", especialmente quando assume cargos públicos através de concursos, onde exerceria "poder desmedido" para prejudicar os cidadãos. Ironicamente, essas declarações foram feitas por alguém que ocupa exatamente um cargo público e demonstra o mesmo "poder desmedido" que critica.

A diferença crucial entre Quaquá e sua inspiração intelectual, Marilena Chauí, reside em legitimidade e responsabilidade. Ao adotar o discurso acadêmico de Chauí sem o devido contexto ou responsabilidade, o prefeito demonstra uma confusão perigosa entre teoria universitária e prática administrativa. Dar poder executivo a alguém que demonstra desprezo por uma parcela significativa da população representa um risco democrático considerável e uma ameaça à governabilidade responsável.

O caso Quaquá ilustra também como o PT lida diferentemente com suas figuras controversas dependendo de seu poder econômico e político. Enquanto outros militantes foram expulsos ou afastados por declarações polêmicas, Quaquá permanece protegido dentro da estrutura partidária, possivelmente devido aos recursos financeiros e à influência política que Maricá representa. Essa proteção seletiva revela as contradições internas de um partido que prega igualdade mas pratica tratamento diferenciado baseado em conveniência política e poder econômico.

A estratégia turística contraditória de Maricá, Quaquá contratou sem licitação por míseros R$ 21.487.422,53 a FEDERAÇÃO DE CONVENTION & VISITORS BUREAUX DO ESTADO DO RIO para fazer o PLANO MUNICIPAL DE PROMOÇÃO INTERNACIONAL E DE INVESTIMENTOS, mas parece que Quaquá não precisa de plano ele sozinho já espanta todo seu público alvo, "a classe média".

Ademais o projeto turístico de Quaquá para Maricá representa um dos maiores exemplos de desconexão entre investimento público e realidade de mercado no Brasil contemporâneo.

O prefeito tem destinado recursos milionários para transformar a cidade em um polo turístico nacional, construindo equipamentos culturais, promovendo festivais e eventos, além de campanhas publicitárias custosas que prometem posicionar Maricá no mapa do turismo brasileiro.

No entanto, a resistência natural do mercado turístico em abraçar Maricá como destino preferencial permanece uma realidade incontestável que nenhum volume de investimento público conseguiu superar até o momento.

MARICÁ É UMA MERDA

Quem não se lembra de Eduardo Paes falando da falta de vocação ao turismo de Maricá em conversa particular com Lula vazada: 

"— O senhor é uma alma de pobre. Eu, todo mundo que fala aqui no meio, eu falo o seguinte: imagina se fosse aqui no Rio esse sítio dele, não é em Petrópolis, não é em Itaipava. É como se fosse em Maricá. É uma merda de lugar p****!"

A ironia se torna ainda mais evidente quando analisamos o perfil socioeconômico do turismo doméstico brasileiro. Pesquisas do Ministério do Turismo demonstram consistentemente que a classe média representa entre 60% a 70% dos turistas nacionais, sendo responsável pela maior movimentação financeira do setor. Esses são exatamente os brasileiros que Quaquá considera "reacionários, conservadores, ignorantes, petulantes, arrogantes e terroristas" - reproduzindo as palavras de Marilena Chauí. Como esperar que esse público se sinta atraído por um destino cujo principal gestor os desqualifica publicamente e com veemência?

O fenômeno da proteção partidária seletiva

A permanência de Quaquá no PT, apesar de suas declarações controversas e comportamento errático, revela aspectos preocupantes sobre como partidos políticos lidam com figuras problemáticas quando estas possuem recursos e influência.

Diferentemente de militantes de menor expressão que foram sumariamente expulsos por declarações muito menos polêmicas, Quaquá desfruta de uma blindagem partidária que parece diretamente proporcional ao orçamento municipal que controla e à capacidade de financiamento político que representa.

Essa proteção seletiva expõe as contradições internas de uma agremiação que historicamente se posicionou como defensora da igualdade e da justiça social. O tratamento diferenciado concedido a Quaquá sugere que, na prática política contemporânea, o poder econômico e a influência eleitoral pesam mais do que a coerência ideológica ou o comportamento ético.

O prefeito tornou-se, assim, uma espécie de "intocável" dentro da estrutura partidária, protegido não por seus méritos ou alinhamento doutrinário, mas pela conveniência política que representa.

O impacto econômico das declarações hostis

As declarações anti-classe média de Quaquá produzem consequências econômicas mensuráveis para Maricá. Empresários do setor turístico local relatam, em conversas reservadas, a dificuldade crescente de atrair visitantes e investimentos para uma cidade cujo prefeito demonstra hostilidade aberta ao principal segmento consumidor do turismo nacional. Agências de viagem têm reduzido a oferta de pacotes para Maricá, não apenas pela baixa demanda natural, mas também pela percepção negativa criada pelas declarações do gestor municipal.

O setor hoteleiro e gastronômico da região enfrenta o paradoxo de receber investimentos públicos significativos para infraestrutura turística, mas simultaneamente lidar com a repulsão de potenciais clientes causada pelo discurso do prefeito.

Proprietários de pousadas e restaurantes se veem na situação constrangedora de tentar atrair exatamente o público que seu prefeito considera "o atraso do Brasil". Essa contradição fundamental mina qualquer estratégia de marketing turístico e transforma os investimentos públicos em recursos desperdiçados.

A herança política de longo prazo

As ações e declarações de Quaquá transcendem sua gestão individual, criando um legado político que pode impactar Maricá por décadas. A associação da cidade com um gestor que demonstra desprezo por parcelas significativas da população brasileira constrói uma imagem negativa duradoura que futuras administrações terão dificuldade de reverter.

O "efeito Quaquá" pode se tornar um obstáculo permanente ao desenvolvimento turístico e econômico municipal, independentemente de quem assuma a prefeitura posteriormente.

O caso Quaquá serve como estudo de caso sobre os riscos de conceder poder executivo a personalidades que confundem exercício intelectual com responsabilidade pública, teoria acadêmica com gestão municipal, e recursos públicos com patrimônio pessoal. Sua gestão representa um experimento social involuntário sobre as consequências de permitir que ideologias extremas e comportamentos erráticos comandem orçamentos públicos significativos e influenciem diretamente a vida de centenas de milhares de cidadãos.

E POR FALAR EM DECLARAÇÕES HOSTIS, VAI AI MAIS UMA PÉROLA DO PREFEITO (produzido pelo Movimento Maricá Melhor)