Presidente da CNM (Confederação Nacional dos Municípios) corre para o STF em busca de justiça na distribuição dos bilhões do petróleo, depois de expor a farra dos royalties em Maricá governada pelo petista Washington Siqueira (o Quaquá)
Na divisão mais justa dos royalties para os municípios brasileiros, estes deixaram de receber R$ 111 bilhões desde 2013. "Como diria minha avó: 'dinheiro não dá em árvore, mas parece que em Maricá ele jorra do chão!'", disse o presidente da CNM Paulo Ziulkoski, confederação representativa e reconhecida por todos os municípios brasileiros, bem diferente da ABM (Associação Brasileira de Municípios), que só passou a ser conhecida, quando o prefeito de Maricá - Washington Siqueira, o Quaquá - negociou a presidência da entidade, levando a Brasília para sua posse, uma enorme caravana maricaense e de amigos de municípios da Baixada Fluminense.
O DESTEMIDO ZIULKOSKI
Em um movimento digno de novela brasileira, Paulo Ziulkoski, o destemido presidente da Confederação Nacional de Municípios, primeiro deu um show na frente do presidente Lula e 5 mil prefeitos, e depois correu para o gabinete do ministro Barroso no STF. É como aquele amigo que primeiro solta a bomba na festa e depois vai pedir desculpas em particular!
O discurso que fez Lula engolir seco (vídeo)
Durante a XXVI Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios, Ziulkoski não economizou nas palavras ao apontar o que chamou de "excrescências" na distribuição dos royalties. Com a sutileza de um elefante em loja de cristais, ele disparou na cara do presidente Lula: "Um município do Rio de Janeiro chamado Maricá arrecadou 17 bilhões de reais, financia até clube de futebol. Será que é normal?"
A plateia reagiu com risos nervosos, enquanto Lula provavelmente pensava: "Eu só vim inaugurar a Marcha e agora estou no meio desse fogo cruzado!" Como dizem por aí, "quem não deve, não teme", mas parece que Ziulkoski não teme nem quem deve!
A corrida para o STF: 14 anos de espera é demais!
Não satisfeito em agitar o vespeiro na Marcha dos Prefeitos, Ziulkoski foi direto ao Supremo Tribunal Federal para uma audiência com o ministro Luís Roberto Barroso. Levou um documento detalhando como os municípios perderam mais de R$111 bilhões desde a suspensão da Lei 12.734/2010.
"Já está chegando a 14 anos de espera," desabafou Ziulkoski ao ministro. "Não sabemos se vamos ganhar ou perder a ação, mas queremos que haja uma definição." É como esperar na fila do banco por 14 anos enquanto vê alguém passando pela porta giratória com sacos de dinheiro!
Maricá: o primo rico que ninguém aguenta mais
O caso de Maricá virou o símbolo da desigualdade na distribuição dos royalties. Enquanto a maioria dos municípios brasileiros passa perrengue para fechar as contas, Maricá está nadando em R$ 17 bilhões de royalties nos últimos 4 anos, financiando time de futebol e escola de samba.
Em seu discurso, Ziulkoski sentenciou: "Como diz aquele velho ditado que acabei de inventar: 'Quando um município tem dinheiro para torrar com chuteiras enquanto outros não têm para remédios, algo está errado no reino da federação!'"
O que vem por aí?
Barroso prometeu dialogar com a ministra Carmen Lúcia, relatora das ações, para estabelecer um cronograma no Núcleo de Solução de Conflitos. É como quando seus pais diziam "vamos ver" - pode significar tudo ou nada!
Enquanto isso, os municípios brasileiros continuam de olho no calendário, contando os dias para uma decisão que pode mudar completamente o jogo da distribuição dos royalties. Como dizem no interior: "A esperança é a última que morre, mas depois de 14 anos, até ela já está no CTI!"
E ficou a pergunta final; "E você, acha justo um município só receber R$ 17 bilhões enquanto outros ficam a ver navios? Ou melhor, a ver plataformas de petróleo?"
baseado em matéria do Jornal da República de 22/05/25