quinta-feira, 31 de julho de 2025

2024: MAIS DE 88.000 ESTUPROS E 1 MILHÃO DE CASOS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA NO BRASIL. Até quando??? (vídeo - cenas fortes)

Se Direita e Esquerda usarem toda essa energia que desperdiçam brigando uns contra os outros para exigirem mudanças nas leis frágeis contra o feminicídio talvez menos mulheres sofram e morram nas mãos dos seus agressores 

Foi um atentado contra a minha vida.” As palavras de Juliana Garcia, que sobreviveu a uma tentativa de feminicídio cometida pelo então namorado, Igor Eduardo Cabral, no Rio Grande do Norte, não são exageradas. Elas traduzem a realidade de milhares de brasileiras que vivem sob ameaça todos os dias.

O índice de violência contra as mulheres é crescente, principalmente dentro dos relacionamentos. 

Não começa com a morte e estão por todos os lugares. Fiquem atentas aos sinais. Na primeira tentativa de controle ou grito já corta e pula fora.

Juliana Soares (36), uma mulher linda, corpo perfeito, bem de vida e de classe social de média para elevada, branca, loura, foi espancada com 60 socos no rosto dentro de um elevador. E quantas as negras pobres, de classe social menos favorecida, são espancadas todos os dias e não temos o conhecimento destes atos horrendos e lastimáveis? 

O rosto de Juliana, ficou marcado, DESFIGURADO, transfigurado pela violência. Seu corpo também sofreu, mas e sua alma? Com certeza dilacerada e nunca mais recomposta.

Sua alma ferida por quem dizia amá-la.

O agressor? Um bombado ex-jogador de basquete.

O cenário? Um condomínio de classe média.

A motivação? O MACHISMO que ainda acha que pode controlar e punir as mulheres.

A cada soco uma tentativa de silenciar.

A cada golpe a certeza da impunidade, das leis frágeis.

O vídeo (confira abaixo) da agressão choca, revolta, e denuncia o quanto o feminicídio não começa com a morte.

Começa com o controle, a humilhação, a ameaça, a primeira agressão não punida.

A Juliana sobreviveu "desfigurada" de rosto e de alma.

Mas quantas mulheres mais precisarão sangrar e morrer para que o Estado, a Justiça, e a sociedade digam: Basta! 

Violência doméstica é crime.

Feminicídio tentando também é crime.

A omissão diante disso é cumplicidade.

Pelo direito de existir com dignidade.

Pelo direito de ser mulher e viver sem medo.

Por leis mais rigorosas e cumpridas.

Até quando? Até quando? 

Foi um atentado contra a minha vida.” As palavras de Juliana Garcia, que sobreviveu a uma tentativa de feminicídio cometida pelo então namorado, Igor Eduardo Cabral, no Rio Grande do Norte, não são exageradas. 

Elas traduzem a realidade de milhares de brasileiras que vivem sob ameaça todos os dias.


ÍNDICES PREOCUPANTES

Em 2024, cerca de 4 mil mulheres sobreviveram a tentativas de feminicídio — um aumento de 19% em relação ao ano anterior. Quando o crime se concretiza, 8 em cada 10 mulheres são assassinadas por companheiros ou ex-companheiros, na maioria das vezes dentro da própria casa. Mais de 100 mil medidas protetivas foram descumpridas pelos agressores — cerca de 18% do total. 

Mais do que um Maracanã lotado: o Brasil registrou cerca de 88 mil vítimas de estupro em 2024, o maior número da história. E foram mais de 1 milhão de acionamentos da PM por violência doméstica. 

Não são números distantes, são vidas de pessoas reais! É urgente cobrar do Estado políticas de prevenção, proteção efetiva e responsabilização. 


Porque viver sem medo é um direito, não um privilégio.

Direitos da mulheres são direitos humanos!

Até quando???

Respeito, só isso que nossas mulheres precisam!!!