Na sessão da Câmara de Maricá, na quarta feira 04 de março, o vereador Dr. Richard, detalha e esclarece a diferença de contratação e DESIGNAÇÃO a um cargo para soluação de um determinado problema.
"Senhor presidente, venho a esta tribuna para dizer que temos que ouvir as críticas, assimilar as críticas e coloca-las como críticas construtivas, e seguir então caminhando em favor da nossa cidade. Eu queria parabenizar todos os funcionários da SOMAR na figura do presidente Renato Machado, do Rodriguinho e de todos os trabalhadores seja da limpeza, seja das obras, que tem feito toda intervenção possível por conta destas chuvas, inclusive hoje pela manhã (04/03), fiz uma ligação para ver como estava, e eles estão trabalhando até agora, enquanto estamos aqui, eles estão trabalhando nas ruas (devido as fortes chuvas do início de março) cuidando da nossa população, então dedico meus parabéns à toda equipe da SOMAR.
... Eu não posso me furtar de vir a essa tribuna e ver a discussão dos nobres vereadores , inclusive sobre a postagem do vereador Ricardinho, e esclarecer para a população, que, quando você designa alguma pessoa para ser responsável técnico, aquilo ali não é uma nomeação, é só uma designação e na verdade, você não está dando um cargo novo. Isso está ficando muito confuso na cabeça da população. Eu acho até vereador (referindo-se ao vereador Ricardinho) que isso pode ter confundido Vossa Excelência nestas questão do DESIGNAR.
Só para poder explicar: hoje quando você tem um consultório, seja ele médico ou odontológico como no meu caso, ou até mesmo uma instituição de saúde, como é o caso do hospital, você tem que ter a designação dos responsáveis técnicos. Por exemplo, se eu tenho um consultório, eu sou responsável técnico pelo consultório, eu tenho que dar entrada no conselho, na classe e coisa e tal. Isso é o que acontece para se tirar as licenças, por que o governo não está parado, o governo está acelerando as obras, está emitindo as licenças que são necessárias para a abertura de um hospital, afinal, não se abre um hospital igual se abre um “buteco” na esquina, e mesmo assim, quando você um butequinho na esquina, você tem que ter algumas licenças, tem que ter o alvará para o funcionamento do comércio, e com o hospital não é diferente, tem que as certidões de responsabilidade técnica , tem que saber quem é responsável pela implantação, todo fluxo de funcionamento... então, é o que eu falo, abrir um hospital não é fácil. Um hospital que realmente, está durando anos, mas é um hospital que vai atender muitas pessoas, vai salvar muitas vidas e eu acho que vale cada esforço, cada trabalho.
Discordo em parte do nobre amigo Felipe Auni, meu amigo, colega de profissão da saúde, na questão de ser uma herança maldita (termo usado pelo vereador em sua fala na tribuna no mesmo dia dando explicações similares sobre a abertura do novo hospital municipal de Maricá, termo também usado frequentemente pela secretária de saúde de Maricá, quando se refere à gestão anterior e os problemas deixados por ela). Não é uma herança maldita, pelo contrário, não se constrói um hospital de um dia para a noite então tudo isso é necessário.
A população vai entender, quando a gente abrir aquele hospital, colocar para funcionar, com todos os médicos, mas é na verdade uma critica da oposição também, onde concordo em parte com o vereador Chiquinho e com o vereador Ricardinho, mas aquele hospital vai funcionar e resolver grande parte do problema da saúde de Maricá, então vale todo o esforço, por que a questão da falta de médicos, vai ser solucionada quando da contratação da OS para o novo hospital municipal (N.R.: nossa reportagem se recusa a mencionar o nome sugerido pela atual gestão municipal).
Então eu acho aqui que estas discussões, concordo com o presidente em todos os gêneros, a gente não pode partir para o pessoal, eu acho que a gente que se unir, para que aquele hospital funcione, por que o vereador propôs aqui uma fiscalização lá, mas não é só uma fiscalização, vamos ver o que podemos ajudar, pois é preciso que as pessoas utilizem o hospital.
Vereador, você está certo, é seu dever, você não pode prevaricar, bacana, tem que ir lá, mas procure uma ajuda. A gente precisa de ajuda, toda ajuda é possível. O que está faltando? Utilizar os recursos políticos para acelerar a liberação das licenças no estado. Então é isso que Maricá precisa. É isso que em Maricá tem que acontecer.
Em relação a questão da herança maldita, eu acho que o “Quaquá”, construiu o bolo, e a gente está vendo que o Fabiano está decorando o bolo, que o Fabiano está colocando a cereja no bolo, mostrando que o governo está com essa quantidade enorme de aprovação e nó vamos inaugurar aquele hospital.
Então eu venho nesta tribuna, para dizer que a gente precisa de todo o esforço, para que este hospital abra o mais rápido possível, que o atendimento a estas pessoas, por que a vida destas pessoas, não pode esperar".
Pedindo um aparte, o vereador Felipe Auni (presidente da Comissão de Saúde da Câmara), explicou que sobre o “herança maldita”, trata-se de inúmeros problemas localizados deste a gestão passada e sendo resolvidos agora nesta gestão, que ajudaram em muito a emperrar a inauguração e funcionamento pleno do novo hospital, o que já poderia ter acontecido se não houvessem tantos problemas e contratempos por falhas na administração anterior.