segunda-feira, 20 de janeiro de 2025

NOVO PADRE DESCUMPRE LEI MUNICIPAL E LAVAGEM DAS ESCADARIAS É UM FIASCO


Apesar de todos os esforços do Pai Liminha (organizador da tradicional Lavagem das Escadaria da Matriz de Nossa Senhora do Amparo), a 26ª edição da lavagem das escadarias da Igreja Matriz de Nossa Senhora do Amparo  realizada no sábado (18/01), no Centro de Maricá com apoio (???) da Secretaria de Assuntos Religiosos, não conseguiu reunir mais do que 30 pessoas.

O cortejo partiu da Praça da Bandeira em direção à igreja matriz pela ciclovia da avenida Nossa Senhora do Amparo , reunindo pouquíssimos mas entusiasmados fiéis em um ato simbólico de paz e gratidão.

O evento faz parte do calendário oficial do município, conforme a Lei nº 2.512/14, mas que mais uma vez não aconteceu conforme a Lei e os portões que dão acesso à escadaria, não foram abertos pelo padre Wellington, que quando da sua chegada em conversa com o jornalista Pery Salgado sobre o tema, se colocou bastante disposto em voltar à tradição e cumprir a lei. A lavagem da escadaria limitou-se então mais uma vez, a lavagem da calçada em frente à igreja matriz.

Além da lavagem das calçadas, o grupo realizou uma cerimônia simbólica na calçada da Câmara Municipal, solicitando maior atenção às questões das matrizes africanas.

“A lavagem é um momento de fé e gratidão, mas também um pedido de paz para o mundo. Nossa expectativa agora é que o ato seja reconhecido como patrimônio imaterial pela Câmara Municipal”, destacou Pai Liminha, presidente do projeto F.A.C. e organizador do evento.

Mais do que um ritual religioso, a cerimônia promove inclusão e respeito às diferenças, convidando pessoas de todas as crenças a participarem desse importante símbolo de resistência cultural e união.

NADA DE INTOLERÂNCIA RELIGIOSA E SIM, DESCUMPRIMENTO DA LEI MUNICIPAL

Em 2024, ainda sob o manto ditatorial do Padre Max, a lavagem também se limitou a calçada. Neste mesmo mês de janeiro (para a alegria de muitos), ele deixava a paróquia de Nossa Senhora do Amparo. Ele foi o pivô da grande celeuma que aconteceu em 2023, com a proibição da lavagem, onde o jornal BARÃO DE INOHAN foi o único que em matéria, explicou que não se tratava de INTOLERÂNCIA RELIGIOSA como apontavam as demais mídias, e sim, o descumprimento de uma lei municipal de 2014, que tornava o ato, uma cerimônia cultural e religiosa de Maricá, e o tal padre Max, cuspiu, cagou, pisou na lei, na cara do prefeito, do secretário de assuntos religiosos e de todos os vereadores de Maricá (PADRE MAX PROIBE TRADICIONAL LAVAGEM DAS ESCADARIAS DA IGREJA MATRIZ -https://obaraoj.blogspot.com/2023/01/padre-max-proibe-tradicional-lavagem.html).

E em 2025, tudo se repetiu. Aguardamos o posicionamento do pároco da matriz de Nossa, Senhora do Amparo, do Pai Liminha e do secretário de assuntos religiosos Pastor Sérgio Luis de Sousa, sobre mais um descumprimento da lei municipal. A TVi foi a única mídia presente ao evento.

Fotos: Hermínio Lopes