domingo, 26 de novembro de 2023

Prefeitos se reúnem no Theatro Municipal de Niterói contra a ENEL


 Prefeitos de municípios do Estado do Rio de Janeiro se reúnem no Theatro Municipal de Niterói para debater os serviços prestados pela Enel, concessionária de distribuição de energia na manhã da segunda 27 às 11:30 horas.

O encontro ocorre após a cidade de Niterói sofrer com falta de energia após um temporal. A multa diária de R$ 200 mil aplicada à Enel por não restabelecer o fornecimento em toda a cidade impulsiona as discussões.

Problemas após Tempestade

O encontro dos prefeitos surge após Niterói enfrentar problemas significativos de falta de energia, desencadeados por um temporal. A multa imposta à Enel destaca a urgência de soluções para garantir a estabilidade do fornecimento.

Prefeitos pedirão inclusive nesta reunião a CADUCIDADE dos serviços prestados pela ENEL.

Maricá poderia ter saído na frente

Em 2018, o líder comunitário Robinson Assis morador de Cordeirinho, começou a fazer campanhas e reuniões contra os péssimos serviços prestados pela ENEL em Maricá. Conseguindo arregimentar vários moradores e advogados para ações coletivas, as ações tiveram êxito, mas mesmo assim algo mais contundente deveria ter sido feito. Foi quando o jornalista Pery Salgado (do jornal Barão de Inohan) que apoiava as manifestações sugeriu a presença de um vereador (já que estes tem como dever inspecionar e supervisionar serviços prestados no município) e o vereador Cemar abraçou a causa, nos primeiros meses de modo positivo e conquistando bons resultados, inclusive, sendo responsável pela primeira CPI no estado contra ENEL (sugestão dada ao vereador pelo jornalista após reunião na praça do Ferreirinha), com posterior apoio de deputados estaduais e da ALERJ, onde a deputada Zeidan abriu a CPI contra a Light e ENEL. Infelizmente, no final, as duas CPIs não deram em nada e ainda (em Maricá), parabenizaram a concessionária pelos "bons serviços na cidade".

São Paulo como exemplo

Precisou um grande temporal no início de outubro em São Paulo (capital e cidades vizinhas) deixando vários locais sem energia por até 6 dias, gerando caos e prejuízos, para que a partir da ação do prefeito da capital paulista - Ricardo Nunes, pedisse a saída da ENEL da capital e aplicando multas diárias até que os serviços fossem normalizados.

Na reunião em Niterói, prevê-se inclusive o início de uma ação civil pública em todas as cidades atingidas contra os serviços da ENEL, tentando minorizar os enormes prejuízos.