Infelizmente em qualquer empresa temos aquele funcionário que está lá, mas não faz o serviço adequado, não atende bem, é relaxado, trata mal o cliente. Sabemos também que VÁRIOS são os clientes que ACHAM que por estarem pagando devem ter toda atenção do mundo e acabam tratando mal o funcionário. Assim também é no serviço público, porém com um agravante, se este servidor público for concursado (ou do município, ou do estado ou da federação) e não tiver boa índole, com certeza usará desta prerrogativa para não atender bem, não servir como se deve e ainda respaldado por aquela plaquinha que é fixada nas paredes das repartições públicas, que lembram que DESACATO É CRIME:
Show, a lei resguarda o servidor público, mas qual lei protege o cidadão, o contribuinte que é maltratado, que é desrespeitado nos seus direitos constitucionais?
Mesmo ficando em segundo lugar na terceira edição do BAND CIDADES EXCELENTES no eixo SAÚDE E BEM ESTAR (perdeu mais uma vez para Teresópolis), sabemos dos vários problemas pelos quais a saúde de Maricá passa, mas temos a ciência que não é mais falta de pessoal (alguns concursados, outros contratados, vários terceirizados) e que passarão por uma grande mudança em função da chegada da FEMAR (Fundação Estatal de Saúde de Maricá) que provavelmente acabará com as OSs que atendem os hospitais e os postos de saúde da família.
Nessa matéria, trazemos a denúncia de inúmeros casos de consultas marcadas, onde o paciente depois de esperar por meses, chega ao posto de saúde e recebe a notícia de que o médico faltou e que poderá vir em outro dia, e quando chega este outro dia, recebe a informação de que perdeu a consulta.
Isso sem falar de inúmeros casos de falta de médicos em diversas especialidades em vários postos e de atendentes que (sem paciência) tratam mal os pacientes, não dando a devida orientação.
Mas estes problemas não acontecem apenas nos postos de saúde. No Conde, no hospital de São José (o que tem nome de bandido), na UPA e no CDT, além da enorme lotação em vários dias e em diversos horários, recebemos denúncias de pacientes com hora marcada pela regulação, e que ao chegarem no local do exame, são informados que o atendimento se dará por ordem de chegada. E a marcação do horário feito pela regulação serve para o que? Enfiamos ... no bolso?
Destacamos nesta matéria denúncia, três casos que nos chamaram atenção das dezenas de denúncias que chegam à redação do Barão de Inohan a cada mês:
- a primeira trata-se de uma senhora com mais de 70 anos que teve sua consulta marcada para a segunda feira (06/11) no PSF do Marinelândia (em Bambuí), um dos postos de saúde com mais reclamações no município. Ao chegar ao posto, foi informada que o médico não estava, que talvez fosse à tarde mas que poderia retornar no dia seguinte que seria atendida (na terça dia 07). Retornou, não foi atendida pois foi informada que a consulta era no dia anterior, foi maltratada e teve seus direitos tolhidos e o comprovante da marcação de consulta recolhido pela funcionária do posto (o que seria a prova do 'delito'). Com a funcionária... nada aconteceu!
E com essa senhora? Consulta remarcada para o dia 21/11, mas como ela já tinha outro procedimento no hospital de São José, informou que não poderia ir à consulta (PERGUNTA: A REGULAÇÃO NÃO CONFRONTO OS DADOS????).
Novamente, consulta remarcada para o dia 05 de dezembro, mas posteriormente remarcada pela agente de saúde para o dia 07/12. Ou seja, UMA ZONA!!!
Sem contar que o posto além de todos esses problemas de mal atendimento (e como já citamos, as queixas são enormes), os pacientes esperam do lado de fora do posto, ou quando estão prestes à serem atendidos, ficam em cadeiras debaixo de árvores dentro do posto (isso quando não chove). A alegação é a que a população no bairro cresceu muito e o números de pacientes dobrou. KIKO?????
Estamos aguardando para saber se essa senhora conseguirá ser atendida no dia 07 pelo clínico geral, um tal de Silvino Fagundes, que inclusive tem demorado bastante a liberar os exames para seus pacientes.
Outra denúncia veio do posto de saúde central onde pacientes dos bairros Condado, Marquês e Pracinha, são atendidos pela clínica geral Rayane Soares (que mais voa do que atende) onde volta e meia, chegam para serem atendidos e quem na verdade faz o procedimento é a enfermeira (muito solicita por sinal), culminando com o fato de que certo dia, todos os pacientes da parte da manhã (em meados de outubro) não foram atendidos pois a gerencia do posto resolveu fazer reunião com médicos e enfermeiras e ATÉ HOJE NO FECHAMENTO DESTA MATÉRIA, NÃO REMARCARAM AS CONSULTAS
- o terceiro caso foi em agosto, no dia 16/8, quando um paciente em tratamento psiquiátrico, procurou o PSF Guaratiba para tratamento médico. Chegando ao local foi insultado, teve suas informações íntimas expostas na recepção da unidade pela técnica de enfermagem que conduzia a triagem sem supervisão de um enfermeiro a triagem e classificação de risco das demandas livres da unidade.
O paciente depois que todo o constrangimento perante aos demais usuários e funcionários que estavam no local, não obteve o devido atendimento médico para as suas necessidades.
"Descaso total. E quem sofre é a população", disse P. que foi imediatamente à 82 DP fazer um registro policial.
O caso foi finalizado com a abertura de um BO onde a médica alegou ter se sentido intimidada pelo paciente que disse não sair da unidade sem atendimento.
Relatamos aqui três casos, mas infelizmente as denúncias são diárias e diversas e a grande maioria também reclama que ao TENTAR entrar em contato com a OUVIDORIA da secretaria de saúde, não tem êxito.
Será que a FEMAR colocará ordem nesta bagunça que virou a saúde nos PSFs da cidade bilionária?