sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

COMUNIDADE ESCOLAR ESCOLHE SEUS NOVOS DIRETORES


 A Prefeitura de Maricá, por meio da Secretaria de Educação, promoveu na quinta-feira (15/12) uma consulta pública à comunidade escolar – profissionais efetivos da rede municipal de educação, pais de alunos e os estudantes com mais de 12 anos – para selecionar os novos ocupantes das diretorias das 65 unidades que compõem a rede.

Para ser eleito, o candidato precisa ser funcionário efetivo da rede municipal de ensino, já ter passado pelo período de estágio probatório, não estar cedido a outro município e não ser readaptado há menos de três anos. Também há uma tabela de pontuação que qualifica os possíveis candidatos, com base nos títulos de especialização.

A subsecretária de Educação, Bárbara Bueno, explicou que a consulta pública foi realizada em cumprimento ao Plano Municipal de Educação e também à nova regra do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) – ambos os textos legais preconizam que a comunidade escolar seja consultada para a escolha das diretorias.

“Embora não seja uma imposição, já que é possível optar também por critérios estritamente técnicos para a seleção dos novos diretores, em Maricá, a Secretaria de Educação promove esta consulta por acreditar no modelo democrático, com participação da comunidade”, acrescentou ela.

NA GRANDE MAIORIA DAS ESCOLAS, APENAS UMA CHAPA CONCORRIA

Nas maiorias das escolas municipais (principalmente as maiores), apenas uma chapa concorria e sempre com a composição da diretoria já existente, o que passou a ser um PLEBICISTO do SIM ou NÃO, com a certeza que que o SIM ganharia, mas apesar de estranho, foi transparente (embora não tão democrático).

No Centro Municipal de Educação Infantil Marilza Medina, em Cordeirinho, estavam aptos a votar numa das duas chapas que disputavam as vagas cerca de 400 pais de alunos, além dos funcionários efetivos da unidade. A agente educacional Juliana Alcântara integra os quadros da escola há apenas um mês, mas participou da votação por ser mãe de um dos 384 alunos.

“Achei a iniciativa ótima, pois dá voz à comunidade num processo tão importante. Li os planos apresentados pelas duas chapas e optei pela que me pareceu mais consistente, falando como mãe de aluno e como funcionária”, afirmou.