Não há argumento capaz de explicar.
Não há justificativa capaz de legitimar a decisão arbitrária de um policial, baseado simplesmente em suas convicções e em seus achismos, se um jovem deva morrer ou permanecer vivo. Se deve ser levado cativo ou executado com um tiro na cabeça.
O policial aborda, interroga, julga, determina a sentença (de morte) e executa sua própria sentença.
Tantas funções em uma só pessoa? Quem o colocou como juíz? Quem o credenciou como executor?
Ele tinha 25 anos, dois empregos, um filho, uma esposa, uma mãe, uma família.
Ele era (e sempre SERÁ) Meu Sobrinho
Vanessa Laranjeiras
#justicapormatheus