Um espetáculo pirotécnico de encantar a qualquer um que o visse, em qualquer lugar do mundo, mas foi aqui, em Maricá, na Lagoa de Araçatiba. Mas se por um lado a queima de fogos na Lagoa encantou devido ao seu sincronismo com a música natalina, moradores, cuidadores de animais e até mesmo visitantes que não conseguiram chegar ao local, PADECERAM.
Em São José, além do enorme tumulto, houve uma enxurrada de denúncias que que os fogos estavam indo na direção das corujas buraqueiras e os ninhos das mesmas não foram respeitados. Em todos os locais onde houveram queima de fogos, o barulho foi ensurdecedor (apesar do espetáculo visual ser lindo), deixando os animais extremamente assustados, estressados e muitos fugindo. As cuidadoras de animais querem ver o CAPETA mas não querem ver o prefeito.
Moradores dos locais onde houve "as festas com enorme aglomeração", padeceram com a desordem, barulho, má organização e sem poderem sair ou chegar livremente em suas residências, em especial os moradores de Araçatiba.
Já os visitantes tanto daqui como de outros locais (principalmente de cidades onde as festividades foram inteligentemente canceladas) que tentavam acessar a orla de Araçatiba,, mesmo para chegar ao estacionamento no aeroporto destinado para os visitantes, não conseguia circular. Houveram relatos de pessoas que ficaram uma hora no trânsito e, pela falta de informações sobre quais ruas estariam fechadas, perderam a queima de fogos do Natal, que só se repetirá no Réveillon (mais transtornos pela frente e com certeza, com um número muito maior de participantes).
TRÂNSITO INFERNAL
Quem vinha pelo lado do Boqueirão encontrava engarrafamento já próximo à grande curva do Boqueirão. Muitos carros estacionados nas calçadas dos moradores e em portões de garagem, configurando uma falta de respeito não só às leis de trânsito mas ao moradores do bairro.
Segundo estimativas da Guarda Municipal, o evento contou com a presença de aproximadamente 50 mil pessoas, entre moradores e visitantes, número acima da queima de fogos de réveillons passados, onde o número de presentes não passava dos 40 mil. Espera-se número maior no Réveillon.
Moradores e visitantes esperam que a Secretaria de Trânsito organize melhor e coloque agentes para informar, pois de nada adianta fechar os acessos e não orientar os motoristas para que os mesmos não fiquem parados no trânsito e que MULTEM aqueles que pararem em frente as portas e portões de residências. Se continuar assim, se no Natal foi um transtorno, no Réveillon será um caos.
