terça-feira, 28 de setembro de 2021

NOTA DE ESCLARECIMENTO SOBRE NOTÍCIAS FALSAS DO BAILE FUNK EM INOÃ


Após intervenção da Polícia Militar em evento de FUNK na quadra de Inoã, Pablo Henrique emitiu nota de esclarecimento em redes sociais:

"Nota de Esclarecimento sobre o evento que 'ocorreu' no dia 26/9.

Infelizmente o site local LSM - Central de Notícias de Maricá e Região não procurou saber o que fato aconteceu e postou Bastante inverdades em sua Página, denegrindo a Comunidade e Todas Famílias Presentes locais, fazendo com que a imagem desses fossem associadas ao Crime.

Moro em Comunidade e Sou Preto e  Não Sou BANDIDO.

*NOTA DE ESCLARECIMENTO*

*Baile Funk realizado em comunidade de Maricá não teve patrocínio de tráfico e nenhuma pessoa foi detida*

*_Denúncia e abordagem policial_*

A Polícia Militar do Estado do RJ realizou abordagem em um Baile Funk que estava sendo realizado no último domingo (26), chamado *1º FUT FUNK*, no Bairro de Inoã em Maricá. _*“Fomos surpreendidos por uma abordagem policial, que interrompeu o evento, acabando com o lazer de diversas famílias”*_, relatam os Organizadores do evento e a População de Inoã. 

*A denúncia de que o evento estava sendo patrocinado por traficantes é caluniosa* (fake news) e provavelmente foi feita por pessoas que são contra a cultura do Funk e ao lazer da população do bairro. 

*O patrocínio do Evento*.

O 1º FUT FUNK *estava sendo realizado com o apoio e patrocínio de diversos comerciantes locais*. Tinha como objetivo receber amigos de bondes das antigas de municípios vizinhos, conforme seus próprios organizadores José Maurício da Silva (Zezinho de Inoã), Alexandre Matias de Oliveira (Equipe Alpha), Waldir dos Santos Dias ( Equipe W Som) e Thiago Reis, ou seja, o evento era voltado para o lazer e entretenimento das famílias e moradores da região. 

*As falsas notícias veiculadas pelos Jornais e sites de notícias*

Em nenhum momento os organizadores foram procurados para maiores esclarecimentos pelos veículos de comunicação, principalmente pelo jornal local, Lei Seca Maricá e o Jornal O Dia. É triste que que profissionais da pequena e grande midia façam sua reportagens ouvindo só um lado, permitindo assim que  os  leitores sejam  induzidos por notícias mentirosas, preconceituosas, racistas e que desqualificam eventos realizados em áreas vulneráveis, que já sofrem com a violência e ausência do Estado. Fica explícita a falta de informação, respeito e conhecimento sobre a cultura periférica, o funk e sobre a vida das comunidades e favelas. 

As graves acusações dos supostos jornais não expressam a conduta adequada que esperamos de um veículo de comunicação e, portanto, reiteramos nosso repúdio ao texto publicado, nos colocando à disposição para esclarecimentos. Solicitamos ainda direito de resposta nos veículos em questão.

Estimamos que tais falhas possam servir de oportunidade para aprendizado e enriquecimento dos sites que trilham um caminho de construção da verdade e narrativa de notícias relevantes para a população. 

*O Repúdio ao racismo e preconceito que atinge o FUNK e o abandono à comunidade.*

Repudiamos o racismo, o preconceito e a indiferença que o funk e a população das comunidades sofrem!

Viva o funk!
Viva a favela!
Viva a cultura periférica!"

O Jornal Barão de Inohan se solidariza com os organizadores do evento e repudia falsas informações veiculadas.