Um letreiro antigo localizado na entrada da praça de alimentação no centro de Maricá (ao lado da Casa & Vídeo) na avenida Vereador Francisco Sabino da Costa, pode provocar um grave acidente nos inúmeros passantes (inclusive muitas crianças que se dirigem as escolas municipais CARLOS MAGNO e HAROLDO SANTINNI e os vários frequentadores da praça de alimentação.
O letreiro que não tem mais suas placas de identificação da propaganda, está com a estrutura danificada e várias lâmpadas fluorescentes estão penduradas e podem cair a qualquer momento.
É bom lembrar que este tipo de lâmpada (hoje já em desuso) quando estoura, pode liberar pequenas partículas de mercúrio no ar, o que pode ser perigoso se inalado em grandes quantidades ou por longos períodos. Além disso, o contato com a pele ou olhos com o pó da lâmpada também pode ser prejudicial., além do que, o vidro utilizado em sua fabricação é muito fino e extremamente cortante, o que pode ocasionar sérias lesões. Até o descarte incorreto pode ser fatal (veja box ao final da matéria).
Pedimos de forma URGENTE que o letreiro seja removido do local, o mais breve possível. AONDE ESTÁ ASECRETARIA DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA QUE NÃO RESOLVE ISSO?Descarte incorreto de lâmpadas traz riscos à saúde
Lojistas e moradores que utilizam lâmpadas fluorescentes enfrentam sérias dificuldades para descartar de modo correto o produto, que contém metal pesado e por isso é altamente prejudicial à saúde e ao meio ambiente.
A maioria dos comerciantes do Brasil, senão a totalidade, prefere se afastar do armazenamento desses produtos para não ter de arcar com os custos ou abarrotarem estoques.
As lâmpadas fluorescentes necessitam ter componentes, como o mercúrio, devidamente separados e destinados por conta do elevado risco de contaminação à água e ao solo, alcançando as cadeias alimentares.
O impacto gerado sobre o meio ambiente decorrente de uma única lâmpada mal descartada pode soar de modo desprezível, no entanto, o Brasil totaliza descarte anual de 50 milhões de lâmpadas, agravando muito o problema.
A principal via de intoxicação dos seres humanos quando a contaminação atinge a cadeia alimentar ocorre através do consumo de peixes. O fenômeno ficou evidente após o acidente ecológico de Minamata, no Japão, onde milhares de pessoas ingeriram peixes contaminados com mercúrio e desenvolveram doenças neurológicas graves, com sequelas por várias gerações e danos irreversíveis ao organismo.
As alterações que ocorrem no corpo humano pela intoxicação do mercúrio são decorrentes de lesões que podem comprometer o sistema nervoso, fígado, medula óssea, vias aéreas superiores, pulmão, gengiva, pele, parede intestinal, glândulas salivares, coração, músculos, placenta e rim.