quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

EMBATE ENTRE POUBEL E SCHIMIDT (AMBOS DO PSL) QUASE TERMINA EM PANCADARIA NA ALERJ

Confusão no PSL do Rio de Janeiro na ALERJ durante a sessão da terça-feira (05/02), entre Filippe Poubel e Gustavo Schmidt que quase chegaram a trocar tapas, após ofensas morais.


O fato aconteceu no gabinete do Deputado Coronel Salema (PSL), no terceiro andar do prédio anexo da Alerj. Os dois deputados envolvidos no problema - Poubel e Schmidt - confirmaram a discussão, mas minimizaram o fato: “Foi uma discussão acalorada. Levantei e me impus, mas não houve briga física. São discussões normais em um partido. Já está tudo resolvido”, informou Poubel que foi o vereador mais atuante na Câmara de maricá contra os desmandos do governo petista, segundo sua ótica.

MOTIVO DA DISCUSSÃO FOI POSICIONAMENTO DO PSL NA VOTAÇÃO QUE ELEGEU ANDRÉ CECILIANO (PT), PRESIDENTE DA ALERJ, FATO QUE CONTRARIOU POUBEL

A discussão foi sobre a votação que elegeu André Ceciliano (PT) presidente da Assembleia Legislativa. Poubel, levantou-se de forma enérgica e foi na direção de Gustavo. Outros parlamentares tiveram que intervir segurarando Poubel para evitar o início de uma briga. No meio do confronto, um café entornou e molhou documentos da Deputada Alana Passos também do PSL.

Filippe Poubel, votou contra o petista que está sendo investigado pela COAF (pois sua assessora parlamentar movimentos nada mais nada menos do que R$ 27 milhões nos dois últimos anos dentro do gabinete de André). Ele afirmou horas antes, em um grupo do PSL no WhatsApp, que iria se abster na votação por orientação do partido que havia combinado que a votação só poderia ser a favor ou por abstenção à candidatura de André. Mas na hora de registrar seu voto, Poubel foi contra a candidatura de Ceciliano e a briga começou quando Schmidt criticou Poubel pela mudança de postura. Poubel afirmou que, quando escreveu a mensagem no grupo, não sabia que era possível votar “não” na chapa de Ceciliano, e declarou: “Quando escrevi aquela mensagem, para mim só podia votar “sim” ou “abstenção”. Depois vi com a Deputada Alana Passos que era possível votar “não”. Não poderia nunca votar no PT, já que sempre combati o PT na minha cidade (Maricá)".