Os serviços prestados pela concessionária Enel voltaram a ser tema de discussão durante sessão ordinária ocorrida da quarta-feira (27) na Câmara Municipal de Maricá. Os vereadores reclamaram mais uma vez, pois há munícipes sem o fornecimento de energia elétrica desde segunda-feira quando uma grande tempestade atingiu a cidade. O vereador Dr. Richard (PT) ressaltou a indignação da população e relembrou as recentes manifestações feitas pelo povo solicitando uma solução rápida.
“É inadmissível que tenhamos residências há 36 horas sem energia. Tem gente sem luz até agora. Já que a CPI da Enel não pode ser realizada acho que temos que apertar e cobrar a Enel de alguma forma. O que não pode é ficar assim. Ontem só tinha um carro de emergência. Veio uma equipe de São Gonçalo”, explicou Dr. Richard.
O presidente da Câmara, Aldair de Linda (PT), sugeriu que seja realizada uma nova audiência pública. Ele explicou novamente que a Câmara a princípio não pode criar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), pois essa é uma atribuição de instância federal e não municipal. “Estamos trabalhando em cima da CPI dentro da legalidade para não surgir nenhum efeito negativo. Sobre a audiência pública, é só entrar em contato com a Enel e marcar o dia da audiência”.
O vereador Rony Peterson (PR) pediu que a Enel instale um posto de emergência na cidade. Ismael Breve (DEM) aprova a cobrança feita sobre a concessionária. O presidente da Comissão de Defesa do Consumidor, Marcinho da Construção (DEM), mais uma vez demonstrou repúdio aos serviços prestados pela Enel. “Quero falar da indignação que tenho com essa empresa. Fizemos uma audiência pública e eles mandaram um diretor de Brasília dizendo que estariam com boas intenções em melhorar os serviços, mas na verdade, nos fizeram de bobos. Perdemos tempo com eles. Temos que cobrar que os deputados federais façam uma CPI em âmbito federal