sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

VERMELHINHOS FICAM FORA DO TERMINAL E PASSAGEIROS SOFREM


Se o terminal rodoviário do centro de Maricá é chamado de TERMINAL DO POVO DE MARICÁ, realmente o povo tem o que merece. Além do terminal estar mal tratado, sujo, com banheiros quebrados e imundos (um perigo para pessoas do sexo feminino), passageiros dos ônibus vermelhinhos da prefeitura que começaram a circular na quinta feira dia 18, foram esquecidos e estão torrando no sol forte e poderão ficar também a mercê de chuvas e raios e trovoadas. Os dois pontos dos vermelhinhos foram colocados do lado de fora do terminal, sacrificando motoristas, despachantes e principalmente os passageiros.
Pelo menos uma baia poderia ter sido retirada de uma das empresas de utilizam o terminal para que os vermelhinhos possam embarcar e desembarcar seus usuários com mais conforto e comodidade. Isso a prefeitura esquecer, os NÃO QUIS MISTURAR os vermelhinhos com os ônibus azuis da AMPARO e os verdes da COSTA LESTE.


Segundo o site G1 (Inter TV) três mil passageiros utilizaram os ônibus da Empresa Pública de Transportes (EPT) de Maricá nas primeiras 24 horas de funcionamento. Ao todo, foram feitas 50 viagens das duas extremidades da cidade, de Ponta Negra ao Recanto de Itaipuaçu e vice-versa (via Manoel Ribeiro e Cordeirinho), com tarifa zero (sem cobrança de passagens ou cadastro). A estimativa da EPT é que o número de viagens triplique a partir desta sexta-feira (19). Qualquer um, morador ou não, pode usar os ônibus. A autarquia municipal, criada e custeada integralmente pela prefeitura, acabou com o monopólio que há 40 anos controlava os transportes públicos no município.


Para o diretor operacional, Alessandro Carracena, o balanço inicial foi positivo. “Um dado importante é que muitos passageiros elogiaram o atendimento dos motoristas, desde a condução dos veículos ao esclarecimento de itinerários”, afirmou o diretor operacional, reforçando que o funcionamento é 24 horas por dia, inclusive nos fins de semana, e nos períodos com fluxo mais intenso os ônibus saem às 4h30 do Recanto de Itaipuaçu (Rua Barão de Macaúba, em frente à Escola Municipal João Monteiro) e às 5h da Praça de Ponta Negra (Rua São Pedro Apóstolo).

Os 10 veículos do município são equipados com ar condicionado, sensores de portas (somente trafegam com as portas fechadas) e elevadores para deficientes físicos, e circulam com intervalos de 20 minutos até às 22h, e de hora em hora durante a madrugada.


Bem se vê que o texto publicado tem a cara da FSB (agência de notícias de Maricá e contém erros e inverdades) e aparece com o discurso requentado usado desde a campanha de 2008 do prefeito de Maricá.
Monopólio é quando só existe uma empresa no local, o que não é o caso de Maricá, que possui 2 empresas há 60 anos (e não 40) e em alguns períodos, chegou a ter 3 e 4 empresas.
Ter feito 50 viagens no primeiro dia com possível aumento no segundo, é fisicamente impossivel, pois se são 10 ônibus e a viagem completo fica entre 3 e 4 horas (Ponta Negra - Recanto - Ponta Negra), o máximo que cada ônibus poderá ter feito (no periodo das 5 às 22 horas conforme horário de pico estabecido pela EPT) seria exatamente as tais 50 viagens,porém no primeiro dia os vermelhinhos só começaram a circular às 10 horas, após a viagem inaugural. Sobre os 3 mil passageiros, temos informações de dentro da EPT que foram transportados pouco mais de 1.400 passageiros, aliás um número bastante significativo, o que tirou muitos passageiros das vans de Inoã ao Recanto, do Centro à Ponta Negra (por Manoel Ribeiro e por Cordeirinho), além de passageiros dos ônibus da Costa Leste no mesmo trajeto.

Na próxima semana, nossa reportagem acompahará uma viagem completa para observar todo o trajeto, número médio de passageiros e tempo total de viagem.

Mas o que a prefeitura poderia resolver rápido (e não é difícil), seria colocar os vermelhinhos para dentro do terminal para dar mais conforto aos passageiros e funcionários da EPT, que aliás, reclamaram muito à nossa reportagem na tarde desta sexta feira.