terça-feira, 30 de abril de 2019

RELATOS DE MORADORES SOBRE DESCASO DOS VERMELHINHOS IMPRESSIONA


Mais uma vez, na sessão da segunda feira 29 de abril, o vereador Chiquinho falou do descaso da EPT. Disse que empresa tem quase 300 funcionários (muitos com altos salários - superiores a R$ 7 mil chegando a R$ 12 e até R$ 16 mil) para os 38 ônibus da frota original (hoje 3 estão totalmente sucateados). Segundo a Fetranspor, a média de funcionários por ônibus em qualquer empresa do Brasil - incluindo motoristas, pessoal de apoio e administração - fica entre 4 a 5 funcionários. Na EPT, que segundo o vereador Chiquinho em conversa com o jornalista Pery Salgado tem cerca de 300 funcionários para 35 ônibus (sem contar os ônibus já sucateados), essa média é astronômica, chegando próximo a 9 funcionários por ônibus, o dobro do que qualquer empresa no Brasil pratica.


Ainda na mesma sessão, o vereador quis saber por que o ônibus que faz a linha para o Lagarto, tem em sua vista (local que informa o destino da viagem) a informação de que o mesmo vai até o Pacheco, bairro no município vizinho de Itaboraí. “Pelo que eu saiba a EPT não pode fazer linha intermunicipal”. E a informação do vereador além de verídica, já foi denunciada várias vezes pelo Barão de Inohan. O ônibus entre cerca de 7 quilômetros dentro de Itaboraí, transportando passageiros do município e muitos estudantes da escola ao lado do local que deveria ser o ponto final do vermelhinho, concorrendo diretamente com o ônibus da Viação Maravilha que atende o bairro do Pacheco até Venda das Pedras.

MORADORA DE JACONÉ PEDE SOCORRO


Ainda na manhã da segunda feira 29 de abril, a reportagem do jornal Barão de Inohan esteve com a estudante e dona de casa Adriana Mendonça, moradora de Jaconé. Adriana falou do sufoco que os moradores da região estão passando com  extinção da linha Centro x Jaconé, que existia na época da Costa Leste e que mesmo com apenas quatro horários diários, atendia bem a população local. “Hoje só temos dois ônibus que passam de duas em duas horas fazendo a linha Ponta Negra x Jaconé. Eu, assim como muitos que trabalham e estudam no centro de Maricá, precisamos sair mais cedo dos cursos e colégios para pegar o Ponta Negra de 22 horas, para poder chegar antes das 23 horas no ponto final e pegar o micro que vai para Jaconé”, informou Adriana.

Ao ser perguntada sobre as vans que fazem a linha Centro x Jaconé, Adriana disse que são apenas quatro vans e que o último horário feito por elas é de 18 horas, ou seja, pouco serve aos moradores de Jaconé. “E agora o problema vai se agravar com a construção do gasoduto. Muitos funcionários já estão vindo trabalhar em Jaconé e são dependentes destras vans e dos dois micros da EPT. Quando um tem problema, fura um pneu, ficamos quase quatro horas sem condução. É um absurdo o que estamos passando”, afirmou Adriana.