Análise: política do medo faz parte do jogo
Dilma Rousseff (PT) utiliza técnica na propaganda eleitoral para barrar o crescimento de Marina Silva (PSB) nas pesquisas; Ibope confirma estratégia
A última pesquisa Ibope, divulgada na sexta-feira, mostra Dilma Rousseff (PT) com 39% das intenções de voto, contra 31% de Marina Silva (PSB). A vantagem para a presidente foi construída nesta semana após uma intensa campanha contra a ex-ministra na propaganda eleitoral, ao qual foi classificada por alguns analistas de “política do medo”.
A tal “política do medo” consiste em descontruir a imagem do rival com dúvidas sobre suas propostas e ideologias. Desde que começou a atacar Marina, Dilma conseguiu voltar a crescer dentro das pesquisas e está tecnicamente empatada com a ex-senadora na disputa de um eventual segundo turno.
Para o cientista político Pedro Fassoni, da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), a estratégia da “política do medo” faz parte da campanha. “Não é só no Brasil. No mundo também existe a política do medo. É parte do jogo eleitoral. É natural, com a maior exposição da Marina na mídia, que ela se torne alvo dos ataques dos adversários”.
Fassoni afirma que não é apenas Dilma que tem atacado Marina. “O Aécio Neves [PSDB] inclusive tem deixado de atacar a Dilma para começar a criticar a Marina. Ele está em terceiro lugar nas pesquisas e precisa tentar um crescimento para poder chegar ao segundo turno das eleições”.
Nas últimas campanhas eleitorais, os candidatos que abusaram das críticas acabaram perdendo votos no momento decisivo. Para Fassoni, a campanha de Dilma tem atuado bem no quesito. Parte do horário eleitoral na TV foi utilizado para apresentar propostas e, também, colocar dúvidas nos projetos de Marina.
“O candidato que vai para a baixaria perde mais votos. A própria Dilma não tem feito críticas contundentes. Elas partem por militantes ou simpatizantes do PT nas redes sociais. O maior espaço da Dilma na TV ainda tem sido para apresentar propostas e defender a realização do governo”, afirmou o cientista político.
Segundo turno imprevisível
As pesquisas apontam empate técnico entre Marina e Dilma no segundo turno. Para Fassoni, a disputa tende a seguir equilibrada, uma vez que os candidatos terão o mesmo tempo de TV. “Se for confirmada a disputa entre ambas, será um confronto direto e acirrado”.
A tal “política do medo” consiste em descontruir a imagem do rival com dúvidas sobre suas propostas e ideologias. Desde que começou a atacar Marina, Dilma conseguiu voltar a crescer dentro das pesquisas e está tecnicamente empatada com a ex-senadora na disputa de um eventual segundo turno.
Para o cientista político Pedro Fassoni, da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), a estratégia da “política do medo” faz parte da campanha. “Não é só no Brasil. No mundo também existe a política do medo. É parte do jogo eleitoral. É natural, com a maior exposição da Marina na mídia, que ela se torne alvo dos ataques dos adversários”.
Fassoni afirma que não é apenas Dilma que tem atacado Marina. “O Aécio Neves [PSDB] inclusive tem deixado de atacar a Dilma para começar a criticar a Marina. Ele está em terceiro lugar nas pesquisas e precisa tentar um crescimento para poder chegar ao segundo turno das eleições”.
Nas últimas campanhas eleitorais, os candidatos que abusaram das críticas acabaram perdendo votos no momento decisivo. Para Fassoni, a campanha de Dilma tem atuado bem no quesito. Parte do horário eleitoral na TV foi utilizado para apresentar propostas e, também, colocar dúvidas nos projetos de Marina.
“O candidato que vai para a baixaria perde mais votos. A própria Dilma não tem feito críticas contundentes. Elas partem por militantes ou simpatizantes do PT nas redes sociais. O maior espaço da Dilma na TV ainda tem sido para apresentar propostas e defender a realização do governo”, afirmou o cientista político.
Segundo turno imprevisível
As pesquisas apontam empate técnico entre Marina e Dilma no segundo turno. Para Fassoni, a disputa tende a seguir equilibrada, uma vez que os candidatos terão o mesmo tempo de TV. “Se for confirmada a disputa entre ambas, será um confronto direto e acirrado”.
André Rigue - Band