Depois de um investimento milionário, aluguel altíssimo, meses de preparação, posterior climatização à pedido de usuários e dos comerciantes alocados no CECOP - Centro de Comércio Popular, inaugurado com grande festa, em local espaçoso, que finalmente deu dignidade aos camelôs, com a possiblidade de trabalhar todos os dias (com sol ou chuva), com água disponível para os comerciantes e usuários, praça de alimentação, boxes, com espaço interno para comercialização dos seus produtos (ao invés das toscas barracas que enfeiam e poluem visualmente as ruas do centro da cidade) e BANHEIROS, estes comerciantes começaram a reclamar que o movimento no local não era satisfatório e que as vendas não correspondiam aos seus anseios e muitos estavam acumulando dívidas.
Em conversa no local logo após as eleições com o prefeito (na época ainda não empossado) Washington Siqueira (o Quaquá), este deixou claro que os camelôs tinham que estar onde tinha movimento e que este voltariam para as ruas, mas subliminarmente, dando a entender que seria em local que ainda seria preparado para tal fim.
Acontece que desde o sábado de carnaval, comerciantes do CECOP começaram a ir para a rua Ribeiro de Almeida, tomando novamente as calçadas, em frente das lojas que pagam altíssimos impostos, atrapalhando a visualização destas e a livre circulação dos pedestres que tinham recuperados as calçadas do centro para suas compras e livre passeio.
LOJISTAS INDIGNADOS
A revolta já começou a tomar conta da grande maioria dos lojistas que já estão reclamando das barracas em frente às suas lojas sem nenhum intervenção da SECRETARIA DE POSTURA E USO DO SOLO.
O problema será discutido na próxima reunião do CCS Maricá (Conselho Comunitário de Segurança ligado ao ISP) na terça feira dia 18/3 às 17 horas na sede da ACM - Associação Comercial de Maricá, ao lado da loja O BOTICÁRIO e em frente ao banco Itaú.
Quando da reunião do prefeito (na época ainda não empossado) e cuja reunião o prefeito em exercício (Fabiano Horta) não deu as caras e não enviou nenhum secretário, o jornal Barão de Inohan questionou a presidência da ACM e do CDL Maricá, mas não obteve nenhuma resposta das duas entidades que cuidam (ou pelo menos deveriam) dos comerciantes e empresários da cidade. Medo ou apenas omissão?
FIM DO CECOP?
Será o fim do mesmo? Mais uma quantidade absurda de dinheiro jogada no ralo?
