Conheça os enredos das oito escolas de samba que desfilam neste sábado (01) pela Série Ouro do Rio de Janeiro
Oito escolas desfilam pela Série Ouro do Rio de Janeiro neste sábado (1): Tradição, União do Parque Acari, Acadêmicos do Vigário Geral, Unidos de Bangu, Unidos do Porto da Pedra, São Clemente, Acadêmicos de Niterói e Império Serrano.
Abaixo, você conhece os enredos de cada uma das agremiações que cruzam a Marquês de Sapucaí no segundo dia de desfiles. Confira!
Tradição
“Reza” é um enredo que ultrapassa os muros religiosos e se conecta com o divino, com o sagrado e com Deus. Rezar é ter fé e crer naquilo que muitas vezes não se pode ver. É navegar na imensidão do planeta em sua total escuridão, mas guiado pela luz que conduz a sua crença. Rezamos para pedir, para agradecer e pela cura. Em 2025, a Tradição entrará na Sapucaí em reza por um mundo melhor e pelo direito de existir.
União do Parque Acari
“Cordas de Prata - O Retrato Musical do Povo” celebra a trajetória do violão como símbolo da cultura popular brasileira. A escola contará a história desse instrumento tão presente na música do País, desde suas origens e influência de diferentes povos até sua importância em diversos gêneros musicais, como samba, choro e MPB. O enredo destaca personagens icônicos, que fizeram do violão um protagonista na arte e na resistência cultural, mostrando como suas “cordas de prata” embalam sonhos, histórias e a identidade do povo brasileiro.
Acadêmicos do Vigário Geral
“Ecos de um Vagalume”. Em 2025, a Vigário Geral invoca as letras do jornalista e realiza o encontro de dois cronistas muito populares: o próprio Vagalume, coroado como Rei do Carnaval, e a escola de samba, autêntica intérprete das ruas do Rio de Janeiro. É para exaltar a vida dos que sobrevivem nas rachaduras da urbe idealizada que as crônicas de Francisco Guimarães atravessarão a Sapucaí.
Unidos de Bangu
“Maraka’anandê – Resistência Ancestral” nasce do compromisso de dar voz a um povo, cuja existência é marcada pela resistência. A aldeia Marakanã, localizada ao lado do estádio que leva o mesmo nome, carrega em suas raízes a essência dos povos originários que habitavam essas terras antes mesmo da invasão dos portugueses. Seu nome, inspirado na majestosa ave maracanã-guaçu, simboliza liberdade e conexão com a natureza, elementos fundamentais na cosmovisão indígena.
Unidos do Porto da Pedra
“A História Que a Borracha do Tempo Não Apagou”. Encontramos na história do Brasil um capítulo que vaga entre a utopia e a realidade. Fordlândia, o projeto de Henry Ford para construir uma cidade operária na Amazônia para plantio de seringueiras e produção de borracha. Porém, quem nunca pisou neste chão ou conheceu a Amazônia de fato, ignorando os segredos deste lugar, não contava que a floresta se levantasse contra a invasão dos seus territórios sagrados.
São Clemente
“A São Clemente Dá Voz a Quem Não Tem”. E a Zona Sul retoma sua característica principal, a crítica irreverente. Em 2025, a Preta e Amarela vai em defesa da causa animal, sobre a adoção de pets e aos maus tratos. Vem com a gente, vem com a São Clemente!
Acadêmicos de Niterói
Das festanças nos salões nobres da Europa até a chegada ao Brasil e a transformação em cortejo religioso, “Vixe Maria” exalta essa expressão nordestina que é a Festa Junina. É um Carnaval com todos os ingredientes brasileiros: festa, fé, cultura e diversão. A escola faz dos seus componentes os verdadeiros quadrilheiros, que desembarcarão em Maracanaú, no Ceará, onde é realizado um dos maiores São João do mundo.
Império Serrano
Em 2025, o Império Serrano levará para a Sapucaí o enredo "O Que Espanta Miséria é Festa", uma homenagem ao compositor Beto Sem Braço. A escola da Serrinha vai apresentar as obras musicais de Laudeni Casemiro, mostrando como a festa é uma forma de transformar a realidade.