Continuando o jeito polêmico de ser e de se apresentar, o ex-prefeito de Maricá, atual Deputado Federal e um os quatros vice-presidente do PT nacional, causou mais uma vez. Desde sua chegada ao Congresso Nacional que Washington Siqueira (o Quaquá), vem mostrando ao Brasil e à quem ainda não o conhecia, o "jeito Quaquá de ser, de se expressar e de se comportar", ligando muitas vezes o botão do fod.... e sem querer saber da opinião dos outros, continuar TOCANDO O BARCO (expressão usada pelo finado jornalista Ricardo Boechat, un dos seus grandes desafetos) e seguindo seu rumo, conquistando inúmeras simpatias mas também antipatias (o que para ele nada diz!).
Polemizou bastante o foi foco da imprensa nacional, da metralhadora giratória de Gleise Hoffmann (presidente do PT) e de outros desafetos dentro do partido que pediram sua cabeça (MAS NADA ACONTECEU) quando posou para foto ao lado de Pazuello fazendo "joinha".
Recentemente o jornalista Guilherme Amado do jornal Metrópoles, fez longo matéria intitulada "Em 5 meses, vice-líder do PT tirou férias no exterior 4 vezes" (https://obaraoj.blogspot.com/2023/08/em-5-meses-vice-lider-do-pt-tirou.html), onde fala das férias e ausências do deputado até em votações importantes no congresso atrapalhando a bancada do PT, mas, afirmando que TODAS AS VIAGENS não tiveram NENHUM USO DA MÁQUINA PÚBLICA e foram todas feitas com recursos próprios, a exceção da última feita à Cuba no final de abril onde foi com outros deputados e comitiva à negócios na Feira de Turismo de Cuba 2023.
ZAMBELI E NIKOLAS
"Quaquá", voltou ao centro das atenções na segunda semana de agosto, quando votou contrário à qualquer punição a Carla Zambelli e a Nikolas Ferreira no Conselho de Ética da Câmara, fazendo mais um "afago" à direita, o que não soou muito bem para muitos dentro do partido, das alianças e foi prato para a imprensa.
No programa O É DA COISA da quinta feira 10 de agosto transmitido pela BAND NEWS FM e pela BAND NEWS TV (das 18 às 19:30h, em rede nacional), Reinaldo Azevedo destinou quase 7 minutos do programa para falar do "causo" e começou falando sobre o INEFÁVEL (*) QUAQUÁ!
(*) INEFÁVEL: que não se pode nomear ou descrever em razão de sua natureza, força, beleza; indizível, indescritível.
Reinaldo começou apontando a fala de Quaquá: " 'Eu não quero ser um petista radical' ... o Quaquá, mas se você não tem limite na negociação, ai meu filho fica difícil", pontuou Reinaldo.
Após a leitura de um texto pela jornalista Larissa Alves (que faz parte do programa), Reinaldo falou: "O Deputado Federal pelo PT Washington Quaquá, deu um voto contra a continuidade do processo tanto contra a Carla Zambelli como contra o Nikolas e justificou assim, oh, vai!!!", pedindo para rodar o vídeo de Quaquá durante o Conselho de Ética:
"O que eu quero ponderar aqui, é isso aqui é um parlamento, é uma casa da política como disse o Chico Alencar (**). Não é uma casa... ... do judiciário, não é uma polícia judiciária. Eu quero propor aos colegas, um método, ou seja... estar na comissão já significa independente da posição que nós vamos tomar, já significa um ato pedagógico, ... então eu acho que essa comissão, deve propor o seguinte método, independente da 'DISCUSSÃO DE MÉRITO'; eu não quero entrar no mérito do que o deputado Nikolas fez se é certo ou errado, que EU ACHO QUE FOI ERRADO, absolutamente errado - é a minha opinião, mas eu não quero entrar no mérito.
Eu acho que nós devemos, essa comissão ela deve falar para todos os deputados QUE A PARTIR DE AGORA NÃO TOLERAREMOS MAIS NENHUMA FALTA DE DECORO NO PLENÁRIO OU NAS AÇÕES DOS MANDATOS. (...)
Nessa tarde aqui na comissão de ética, no conselho de ética, a gente deve negar todas as admissibilidades como ato pedagógico independente do mérito, eu vou votar aqui - NÃO ESTOU FALANDO EM NOME DO PT, ESTOU FALANDO EM MEU NOME PRÓPRIO, EU VOTAREI PARA NEGAR TODAS AS ADMISSIBILIDADES..." e o vídeo é encerrado.
A partir dai, Reinaldo em tom jocoso diz: "Ah, parabéns, ganhou o troféu... a extrema direita lhe deu o troféu de 'ESQUERDISTA FOFO!' Olha Quaquá, é tanta bobagem que nem errado chega a ser. Como é que alguém no conselho de ética diz que vai dar um voto sem ENTRAR NO MÉRITO?" questionou Reinaldo.
E continuou: "Não Quaquá, você deu um voto junto com extrema direita e da próxima vez a extrema direita vai pedir seu voto de novo. Não sei se você dará seu voto outra vez. (...) E o começo da sua fala indica, 'que isso aqui não é um tribunal', você parte de um princípio - DESCONSIDERANDO INCLUSIVE JURISPRUDÊNCIA DO SUPREMO - de que tudo é possível no Congresso, que imunidade parlamentar dá direito à qualquer coisa. Com essa sua fala, Ricardo Sales se sente autorizado a fazer aquela baixaria que fizeram com as deputadas da CPMI do MST, assim como o Nikolas fez o espetáculo grotesco que fez, assim como Carla Zambelli falou o que falou para o colega dela".
Prosseguindo Reinaldo afirmou: "Você está padecendo de um mal: você está querendo que o adversário SE APAIXONE POR VOCÊ, talvez já tenha se apaixonado!!! Você está querendo ser aceito por aqueles que te desprezam. Você está querendo em nome da tolerância, condescender com a morte da tolerância. VOCÊ SE PERDEU, essa é que é a verdade!
Essa sua declaração é uma das coisas mais VERGONHOSAS JAMAIS DITAS POR ALGUÉM QUE OSTENTA O SELO DE PROGRESSISTA. Pode ficar bravo o quanto quiser! ISSO É FALA DE UM REACIONÁRIO VULGAR, ok?" finalizando sua fala.
Para conferir na íntegra o trecho do programa, publicamos o vídeo abaixo e para quem ainda tiver alguma dúvida, no vídeo a seguir, o publicamos o programa na íntegra.
(**)
O Conselho de Ética da Câmara livrou os deputados bolsonaristas Nikolas Ferreira (PL-MG) e Carla Zambelli (PL-SP) de responderem a ação por quebra de decoro no colegiado. Em ambos os casos, os relatores, que deram parecer favoráveis ao prosseguimento das representações, mudaram de entendimento a favor dos acusados.
Zambelli foi acusada de xingar o deputado Duarte Jr. (PSB-MA), durante uma audiência pública com presença do ministro Flávio Dino (Justiça). Ela se dirigiu a ele com a expressão "vá tomar no c*". Logo depois, em discurso, ela se desculpou com o deputado. O relator do caso, João Leão (PP-BA), mudou seu parecer e, agora, diz que não ficou "claro" se ela de fato disparou o xingamento e se foi contra o parlamentar socialista. Por 15 a 4, a ação contra Zambelli foi arquivada.
Nikolas Ferreira foi alvo de ação de vários partidos de esquerda por ter feito um discurso transfóbico no plenário da Câmara, usando uma peruca amarela. O episódio ocorreu no dia 8 de março, no Dia Internacional da Mulher. Na ocasião, Nikolas afirmou que "as mulheres estão perdendo espaço para homens que se sentem mulheres".
O relator do caso, Alexandre Leite (União-SP), que primeiro leu um voto para que deputado mineiro seguisse respondendo pela acusação, voltou atrás após apelos da bancada bolsonarista. No novo parecer, ele optou pelo arquivamento, com a recomendação de uma censura escrita. Por 12 a 5 o conselho arquivou o caso.
Nos dois casos, o petista Washington Quaquá (PT-RJ) votou a favor dos bolsonaristas. Ele argumentou que irá votar contra o seguimento de todas as representações já protocoladas no conselho, uma delas contra o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que partiu para cima de outro parlamentar do PT, Dionilso Marcon (PT-RS).
Mesmo considerando "absolutamente errado" o comportamento do Nikolas, Quaquá o absolveu. Ele garantiu que a partir de agora, não irá tolerar mais essas manifestações.
"A partir de agora, não toleramos mais nenhum falta de decoro no plenário ou comissões. Tem que ter respeito nessa república. Nessa tarde devemos negar todas as representações, como um ato pedagógico, independente do mérito" - disse Quaquá, que disse não falar em nome do PT.
Chico Alencar (PSol-RJ) votou contra os dois bolsonaristas e pela admissibilidade das ações. Para ele, houve um "acordão silencioso". Ele criticou duramente a decisão sobre Nikolas. "Não admitir o mínimo (a admissibilidade) e rejeitar é dizer que não houve nada e significar autorizar que usem indumentárias jocosas e animalescas até para praticar o racismo. O deputado Nikolas não fez um milímetro de autocrítica de sua posição", disse Alencar.