quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

NA CHINA HOSPITAL PRONTO EM 10 DIAS, EM MARICÁ 10 ANOS E SEM PREVISÃO DE ENTREGA


Bom, tenho a certeza que essa será mais uma das minhas polêmicas matérias, mas não poderia me furtar de fazer este belo comparativo sobre a capacidade de resolver problemas dos povos orientais e a LERDEZA e entraves burocráticos que acometem as obras no nosso pobre país.

A comparação que aqui faço é com a construção em dez dias, EU DISSE 10 DIAS, de um hospital de 34 mil metros quadrados (quase oito vezes maior que nosso novo hospital) e com 400 leitos para receber de início, os afetados pelo CORONA VÍRUS, na cidade de Wuhan, origem da epidemia que pode ter conssequencias mundiais.


Meus amigos, 10 dias, para construir, aparelhar e colocar em funcionamento. A foto abaixo é do dia 02 de fevereiro, quando foi inaigurado e já começou a receber pacientes. Enquanto isso, aqui na nossa MILIONÁRIA cidade de Maricá (que só neste ano terá um orçamento de quase R$ 3,5 bilhões, sendo R$ 2 bilhões só de royalties do petróleo), nosso hospital ainda não tem previsão de ser entregue e as obras se arrastam há quase 10 anos, EU DISSE, 10 ANOS.

Promessa de campanha do ex-prefeito Washington Siqueira (o Quaquá), o novo hospital seria construido ao lado do condominio Beverly Hills, nas Colinas, mas depois de quase R$ 1 milhão jogado fora com aterros, mudaram de endereço para o atual local, no km 22 da RJ 106 em São José. Muitos foram os problemas, na obra orçada em R$ 45 milhões de recursos próprios da prefeitura, mas que hoje não sabemos há quantas anda. Erros de projeto, intervenções da Vigilância Sanitária Estadual, do MPE e de outros órgãos, atrasaram a obra, que PARECE deverá ser entregue até o final do primeiro semestre, nas vésperas das eleições municipais deste ano.

Enquando aqui são precisos 10 anos, na China se resolve com 10 dias! 
Pery Salgado (editor)


Confira a matéria: 


China constroi hospital em 10 dias


O hospital construído no tempo recorde de 10 dias em Wuhan, a cidade onde surgiu o novo coronavírus, recebeu nesta terça-feira os primeiros pacientes, com a ambição de aliviar os estabelecimentos médicos sobrecarregados.

Cinquenta pacientes foram internados no hospital de 34.000 metros quadrados, equipado com tecnologia 5G, anunciou a agência Xinhua.

Um vídeo exibido pelo canal estatal CCTV mostra o momento em que os pacientes são retirados de ambulâncias e entram no hospital, em cadeiras de rodas empurradas por funcionários vestidos com trajes de proteção.

Desde 24 de janeiro, a China transmitiu quase ao vivo a construção do hospital improvisado, filmada permanentemente pelas câmaras de televisão que exibiam o trabalho de milhares de operários, com o auxílio de guindastes e escavadeiras.

O hospital, que recebeu o nome de Huoshenshan e é administrado pelo exército, é um dos dois centros médicos pré-fabricados construídos para enfrentar a epidemia do novo coronavírus que já deixou 425 mortos e 20.400 infectados, quase todos na província de Hubei (centro), que tem a cidade de Wuhan como capital.

A construção do hospital exigiu um exército de operários, mobilizados dia e noite, que nivelaram o terreno, instalaram as fundações de cimento, estabeleceram as conexões de água e energia elétrica e criaram 400 leitos, equipados com banheiros e equipamentos médicos.

“Huoshenshan” significa “montanha do Deus do Fogo”, um personagem da mitologia da filosofia taoista que pode expulsar os vírus e infecções graças ao calor.

O hospital tem uma equipe médica militar de 1.400 pessoas, todas com experiência na luta contra os vírus SARS e ebola.

Além disso, a rede 5G permitirá telecomunicações ultrarrápidas e realizar diagnósticos de vídeo a distância por especialistas que poderão orientar os funcionários in situ, segundo a Xinhua.

A China está construindo um segundo hospital em Wuhan, um local rebatizado como Leishenshan (“montanha do Deus do Raio”) de 1.600 leitos.

As duas instalações foram construídas seguindo o modelo do hospital Xiaotangshan de Pequim. Este foi construído em 2003, em apenas uma semana, para receber os pacientes com SARS. Aquela epidemia fez 349 vítimas fatais na China continental e quase 300 no território semiautônomo de Hong Kong (sul).

A construção do Hospital de Huoshenshan foi celebrada pela propaganda do Estado como símbolo da força de mobilização excepcional da qual a China é capaz quando enfrenta desastres e aliviou as críticas direcionadas às autoridades de Wuhan pela suposta lentidão em decretar estado de emergência ante a epidemia.