quarta-feira, 30 de setembro de 2020

MUNDO LOUCO: Mãe mata o filho de 3 anos e tenta tirar a própria vida


 Uma mulher, de 29 anos, é suspeita de matar o próprio filho, de três anos, na tarde da terça-feira, dia 29/9, na BR-277, na divisa entre Curitiba e Campo Largo, na Região Metropolitana do Paraná. Logo depois, Caroline Carrilho Correia teria tentado tirar a própria vida às margens de um rio bem próximo da rodovia. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) foi chamada para atender a ocorrência e encontrou a jovem já recebendo os primeiros atendimentos de uma equipe do Corpo de Bombeiros do Paraná.

Conforme a PRF, os agentes indagaram a mulher sobre o motivo de estar naquele local, no bairro Rivieira, e ela confessou que queria se matar. Em seguida, a suspeita confessou que havia matado o próprio filho, Isaac Carrilho Barbosa, de 3 anos, e abandonado o corpo na mata próxima. Com a ajuda dos bombeiros, os policiais encontraram a criança já morta.

Caroline foi presa em flagrante por homicídio e encaminhada ao Hospital do Trabalhador para receber atendimento médico. Ela tinha ferimentos no pulso, mas ficou sob custódia da polícia. O caso foi registrado na Central de Flagrantes da Polícia Civil, que já investiga a motivação do crime e se o mesmo foi cometido no local ou em outro. Aos policiais, a mãe não informou a razão que a teria feito matar o próprio filho.

A Polícia Civil espera ouvir a suspeita ainda na quarta-feira, dia 30. Mas a causa da morte do menino só será confirmada após laudo do Instituto Médico Legal (IML).

Cortes profundos nos pulsos

O advogado Igor José Ogar, contratado para defender Caroline Carrilho, afirmou que ainda não teve acesso a Caroline. Ela segue internada e passou por cirurgia nos dois pulsos, por causa dos ferimentos profundos que causou a si mesma com uma gilete. Segundo o defensor, a família é muito reservada, por isso não tem como afirmar, por enquanto, o que levou a suspeita a cometer o crime.

— Ela esta internada e segue com sedativos. Os médicos pediram, por ora, que ninguém tivesse contato com ela, nem eu e nem o delegado. Segundo os médicos, ela precisa ainda passar por uma avaliação psiquiátrica, porque está na condição de incapaz. Estamos buscando na Justiça um acesso imediato a ela — disse Ogar, por telefone à nossa reportagem.