domingo, 11 de novembro de 2018

PREFEITURA SOLTA COMUNICADO CHAMANDO DE FAKE NEWS NOTA DO JORNAL EXTRA SOBRE ALTO CUSTO DAS PASSAGENS DOS VERMELHINHOS


O jornal Extra, através da coluna de Berenice Seabra, veiculou no início do mês de novembro, logo após as eleições, uma notícia sobre o alto custo das passagens dos vermelhinhos, informando que hoje, estas passagens tem o custo de R$ 7,50, ou seja, quase o triplo do valor praticado pela outra empresa com concessão municipal (Viação Nossa Senhora do Amparo) e pelas vans municipais, que cobram R$ 2,70 (valor praticado há 9 anos, desde o início do governo de Washington Siqueira, o Quaquá).

O valor exorbitante desta passagem foi calculado facilmente: pegando o gasto mensal da empresa e dividindo pelo número de passageiros transportado em um mês. Simples assim!

A matéria chama atenção também sobre os péssimos serviços que a autarquia municipal vem oferecendo aos seus usuários, problemas que vem aumentando substancialmente com a nova gestão após a saída do secretário de transporte André Casquinha que acumulava interinamente o cargo e que estava conseguindo diminuir os problemas da empresa e os problemas da frequencia de viagens.

Porém, a prefeitura em nota oficial um tanto confusa, desmentiu que o cálculo seja este e chamou de fake news a informação do jornal Extra e da jornalista autora.

Comunicado da Empresa Pública de Transportes de Maricá

A Empresa Pública de Transportes informa que é falsa a informação, difundida na mídia e nas redes sociais, sobre o suposto “alto custo” do transporte de Tarifa Zero por passageiro. Na verdade, cada passageiro custa hoje à EPT cerca de R$ 2,50 e não R$ 7,50 como se afirma.
O cálculo que está sendo distribuído provém de uma conta superficial, baseada em informações parciais, que não reflete de forma alguma a realidade do sistema. Inclui por exemplo, o investimento na compra de novos ônibus como parte do custo, o que é tecnicamente errado.
Para a Prefeitura e para a EPT, a veiculação de fake news como essa é mais uma tentativa de sabotar um projeto bem sucedido e reconhecido nacionalmente, bem como de suprimir o direito à mobilidade conquistado pelos quase 19 mil passageiros/dia que a empresa transporta, atendendo à maior parte do município, desde sua criação.