O deputado federal Marcelo Delaroli (PR-RJ) solicitou que o procurador-geral de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, José Eduardo Gussem, analise as declarações do presidente do PT do Rio, Washington Quaquá, que, através de nota oficial divulgada nesta terça-feira (27/06), pregou “o confronto popular aberto nas ruas do Rio e Brasil”, caso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja condenado pelo juiz Sergio Moro.
Através de ofício, Marcelo Delaroli pede ao procurador-geral que apure essa e outras afirmações do petista e “adote medidas preventivas e protetivas à toda população do Estado do Rio de Janeiro e do Brasil”. O deputado afirma estar preocupado, pois Quaquá incita a violência e o desrespeito às instituições.
“Causa espécie que o representante de uma Agremiação Partidária de cunho Nacional demonstre tamanho desrespeito às Instituições e ao Estado Democrático de Direito, incentivando, ainda, de forma acintosa, o emprego de meios não pacíficos de manifestação”, declarou Delaroli no documento enviado ontem (27) ao procurador-geral José Eduardo Gussem.
Diante da repercussão que as declarações do petista tiveram na imprensa nacional, Marcelo Delaroli considera necessário um posicionamento do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro para resguardar a integridade física da população e dos agentes públicos, como também evitar prejuízos ao patrimônio público e o privado.
“Nosso Estado vem sofrendo nos últimos anos com a prática de ações radicais, desmedidas e desproporcionais em manifestações que deveriam ter, primariamente, teor pacífico. Não são poucos os exemplos de depredação do patrimônio público e privado, bem como, o risco e a prática reiterada de atos de violência contra agentes públicos e cidadãos de bem”, enfatizou o deputado no documento.
Juliana Oliveira