sexta-feira, 1 de novembro de 2019

EPT PARA CUMPRIR EXIGÊNCIAS DO MINISTÉRIO PÚBLICO, ALUGA ÔNIBUS DA AMPARO


A Empresa Pública de Transportes (EPT) autarquia municipal de transportes públicos, dona dos antes queridos e agora famigerados VERMELHINHOS, foi impedida pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado) de adquirir novos ônibus, enquanto não provar que pode ao menos consertar seus veículos que estão há meses parados. Dos 38 ônibus da frota original, 3 estão totalmente sucaetados e hoje, 16 estão em manutenção, sendo 12 há mais de dois meses, o que faz com que a empresa rode com apenas 19 carros, cinco a menos que a antiga Costa Leste.

Com ônibus sempre, sujos, todos sem ar condicionado e com muitos problemas de horários e excesso de lotação, a EPT tem sido tema dos jornais locais (em especial do Barão de Inohan impresso e on line) e de vários vereadores em todas as sessões da Câmara.


Em 14 de outubro, uma audiência no Ministério Público do Estado do Rio, fez com que a procuradora Renata Scarpa intimasse a empresa a cumprir em 30 dias todas as demandas de serviços e atendimento minimamente eficaz aos usuários das linhas da EPT, que servem o primeiro e segundo distrito.

Surgiu então a possibilidade dos ônibus serem alugados e foi isso o que aconteceu e o fato foi confirmado no final da quinta feira 31 de outubro. A EPT irá alugar por seis meses 23 (vinte e três) ônibus da Viação Nossa Senhora do Amparo para atender à alta demanda e cumprir as exigências impostas pelo Ministério Público Estadual. Dentro do contrato segundo informações da prefeitura de Maricá, a Viação Nossa Senhora do Amparo alugará 23 (vinte e três ônibus) novos, com ar condicionado, suspensão a ar, entrada de USB, acessibilidade e serão todos pintados de vermelho com as características e grafismo da EPT (vermelhinhos). Além disso, os motoristas serão todos da Viação Nossa Senhora do Amparo e toda a manutenção e conservação dos ônibus serão feitas pela empresa em suas garagens.

A contratação foi publicada no Jornal Oficial de Maricá e aconteceu por dispensa de licitação no valor de R$10,4 milhões devido a precariedade do serviço ora ofertado, para cumprir exigências judiciais e por ter caráter emergencial, tudo previsto em lei, com tomadas de preços para cumprir todas as exigências legais impostas pelo Ministério Público Estadual.