terça-feira, 30 de outubro de 2018

APÓS ELEIÇÕES, PREFEITURA DEVERÁ TER ARRUMAÇÃO DE CASA

Após as eleições de 2018, onde o povo votou maciçamente em Bolsonaro (62%), naquele que ainda é (pelo menos por enquanto), o único reduto petista do estado do Rio de Janeiro, a prefeitura deverá nos próximo dias fazer algumas arrumações de casa, mexendo em secretárias e pastas do primeiro e segundo escalão.
Uma das grandes mudanças deverá acontecer na EPT - Empresa de Transportes Públicos, onde funcionários de todos os setores e escalões estão reclamando entre os dentes do modo que o atual presidente - Lourival Casula - vem conduzindo a autarquia municipal, além de inúmeras reclamações dos usuários das linhas.
É fato que Fabiano Horta, mesmo com os números positivos de Bolsonaro e Witzel em Maricá, mostrou sua força de grande administrador (hoje, segundo pesquisas informais, com mais de 80% de aprovação da população maricaense) ao pedir união do povo e dos vereadores da base e do seu secretariado mais fiel. Realizou uma grande mobilização e a maior carreata da história de Maricá na véspera das eleições, mostrando antes de mais nada, sua força politica, e como muitos falam, desvinculada do partido, pois hoje, sua imagem está além do atual partido onde ainda reside. Muitos 
dão conta da sua mudança para outro partido e apostam que isso acontecerá em breve (e torcem por isso). O resultado dessa demonstração de força, é o fato de que o candidato do PT à presidência - Fernando Haddad, ter tido um crescimento de 47% em relação ao seu resultado no primeiro turno. Foram 10.689 votos a mais, enquanto que Bolsonaro (mesmo com a votação maciça de 62% dos votos válidos no município), tenha tido apenas 4,5% de aumento do número de votos em relação ao primeiro turno.
As mudanças acontecerão, é questão de dias, mas o que o povo de Maricá quer, é que a cidade continue próspera e que o atual prefeito continue fazendo uma administração brilhante como tem feito. Muitos dizem que governar uma cidade com R$ 1 bilhão de orçamento é fácil. Sim, é, ou deveria ser. Mas ai é que aparece o administrador bom e o ruim, afinal, no governo anterior, Maricá também recebeu quantias vultuosas e nunca vimos o que hoje é feito.

OS NÚMEROS DAS ELEIÇÕES EM MARICÁ

No primeiro turno das eleições, Witzel obteve 24.133 dos votos válidos (33,54%) e Eduardo Paes 7.429 votos (10,32%). A candidata do PT na época na disputa, conquistou apenas 14.246 votos (19,8%).
Para a presidência, no primeiro turno Jair Bolsonaro conquistou em Maricá 45.117 votos (57,59%) e Fernando Haddad 19.462 votos (24,84%).
Os números mostram que em relação ao primeiro turno, Bolsonaro teve um crescimento de cerca de dois mil votos (quase 5%) e Fernando Haddad, obteve um crescimento de 47% - 10.689 votos a mais, mostrando sim, a força do prefeito de Maricá, mas mostrando também, que a população (sem julgar diretamente sua administração), não tolera mais o PT no Brasil.

Foram 283 urnas foram apuradas, com 107.890 eleitores, sendo 25.024 abstenções 82.866 eleitores que compareceram às urnas.

Jair Bolsonaro do PSL recebeu 47.243 votos (62,3%) e Fernando Haddad do PT recebeu 28.593 votos (37,7%)

Votos Brancos: 1.491
Votos Nulos: 5.539
Votos Válidos: 75.836

Já para o governado do estado, Wilson Witzel conquistou em Maricá 46.106 votos (66,64%) e Eduardo Paes (aquele que chamou Maricá de lugar de MERDA), 23.078 votos (33,36%).


Com uma camisa preta e o nome de Maricá num fundo VERDE (seria uma mensagem subliminar?)
e o nome BRASIL em amarelo, Fabiano Horta mostrou sua força como administrador,
mas a população mostrou que não tolera mais o PT no governo, o que poderá fazer com que
Fabiano Horta saia do partido, desvinculando sua imagem do PT e garantindo assim, um bom
caminho para sua reeleição em 2020.