quinta-feira, 21 de abril de 2016

COLÉGIO EM PONTA NEGRA FOI INVADIDO PELA UNIÃO DA JUVENTUDE SOCIALISTA DE QUAQUÁ


O colégio estadual Francisco José do Nascimento, em Ponta Negra, não foi OCUPADO e sim INVADIDO por cerca de 400 estudantes, que ARROMBARAM cadeadose portas na terça feira 12 de abril. Já o colégio Euclydes Paulo da Silva em São José do Imbassai foi ocupado por cerca de 400 estudantes em solidariedade ao movimento grevista de professores que reinvindicam melhores salários e condições de trabalho. Os alunos também querem ensino de melhor qualidade.

OCUPAÇÃO PREVISTA VIROU INVASÃO

Já em Ponta Negra prevendo uma invasão da escola, a diretora Rosangela Reis, do Colégio Francisco José do Nascimento, retirou os computadores das salas de aula e diretoria e tirou fotografias de todos os ambientes que estavam em perfeitas condições de uso. Também suspendeu o fornecimento de merenda escolar.

Inicialmente os invasores picharam as paredes e, depois, começaram a fazer uma "reforma" como se as salas estivessem em condições precárias. O fato foi comunicado a Secretaria de Estado de Educação e há indicios de que a invasão foi orquestrada pela União da Juventude Socialista ligada ao diretório regional do PT, presidido pelo prefeito Washington Quaquá.
Segundo a Seeduc, entre os assuntos tratados com os estudantes, ficou estabecido que, após a suspensão do movimento e liberação dos espaços, serão tomadas as seguintes medidas:
"A Seeduc se comprometeu a conversar com a direção das unidades escolares para que organizem o grêmio estudantil e fortaleçam os conselhos escolares; quanto à infraestrutura, será encaminhada uma equipe para as correções que se fizerem necessárias; tão logo as aulas sejam retomadas, o secretário Antônio Neto fará uma visita às unidades.
Com referência à convocação de professores concursados, a secretaria informou que desde 2007, foram chamados 71 mil novos docentes, sendo 2.500 em 2015 e 465 neste ano.
A secretaria ainda disse que "não vê nos lideres do movimento intenção em desocupar as unidades, pois há envolvidos que sequer fazem parte da "comunidade escolar".
A Seeduc apelou aos pais para que conversem com seus filhos.

Matéria veiculada na edição de 14 de abril do Diário do Leste com informações do jornalista Pery Salgado do Batão de Inohan e texto de Gilson Barcelos