quarta-feira, 12 de março de 2014

PICCIANI CHAMA QUAQUÁ DE DELINQUENTE

Na manhã desta quarta feira (12/03) no programa FALA BAIXADA no canal 9 CNT, o Presidente Regional do PMDB - Deputado Estadual Jorge Picciani, declarou o apoio do PMDB aqui no Rio de Janeiro ao Senador Aécio Neves (PSDB) pré-candidato à presidência da República nas eleições de outubro deste ano.
Quando perguntado sobre a relação com o PT do Rio de Janeiro, disse que o atual presidente estadual, o prefeito de Maricá é um DELINQUENTE, LADRÃO e que faz uma administração caótica no seu município tendo recentemente investido milhões numa escola de samba enquanto Maricá tem uma série de problemas. Ele confia muito na justiça e espera que o Ministério Público tome providências quanto ao prefeito de Maricá.

No domingo 09 de março, Picciani deu entrevista no mesmo canal do programa JOGO DO PODER. Abaixo os trechos mais importantes da entrevista:

Em entrevista na TV, Picciani defende apoio a Aécio Neves

Ele diz que fala como presidente do partido, mas não decide pelo PMDB

Em entrevista ao programa Jogo do Poder, da rede CNT, que foi ao ar no último domingo (02/03), o presidente do PMDB-RJ, Jorge Picciani, defendeu que o partido marche, no Rio e nacionalmente, com o candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves.
Picciani lembrou que, em março do ano passado, no Congresso Nacional do PMDB, em Brasília, o partido aprovou por unanimidade a posição do Rio dizendo que não aceitaria palanque duplo no Rio – ou seja, a presidenta Dilma Rousseff ter mais de um candidato para governador do estado. “Tem que ter coerência”, disse.
Para Picciani, o modelo de governo do PT sofre um esgotamento que está impedindo o País de crescer. “O PT teve avanços nas áreas sociais, mas o Brasil está parado. Os Estados Unidos, em crise, vão crescer mais do que a gente”, afirmou.
A seguir, os principais trechos da entrevista feita pelos jornalistas Ricardo Bruno, âncora do programa, e Rozane Monteiro, de O Dia.
Ricardo Bruno: A cerca de oito meses da eleição e a um mês de o Pezão assumir (o governo), como se encontra o PMDB? Qual o potencial do partido de permanecer à frente do governo?
Jorge Picciani: Estou otimista. Nesses sete anos e um mês, o Rio de Janeiro mudou. Enfrentamos o câncer que é a questão da segurança, desarmamos boa parte dos traficantes e milicianos. Mas essa batalha não está vencida. Este é um governo que disse à sociedade brasileira, à sociedade mundial e à sociedade do Rio de Janeiro, sobretudo, que o Estado está no controle. O traficante que vinha tomando conta do asfalto, hoje está quietinho. Há uma tentativa de desestabilização da segurança, mas não haverá desestabilização. O Cabral e o Pezão inauguraram hoje mesmo uma nova companhia no Morro do Salgueiro, em São Gonçalo. Fizemos isso em Caxias, em Nova Iguaçu, estamos fazendo em Niterói, e vamos chegar até o final de 2014 tendo retomado praticamente 80% dos territórios que estavam nas mãos de traficantes e milicianos. Vamos continuar essa política. Por isso, o Pezão e o PMDB estão muito bem; por isso o Pezão recebe hoje mais de 14 partidos em apoio à sua candidatura a governador.
Ricado Bruno: A candidatura de Pezão será exclusivamente de continuidade do governo?
Jorge Picciani: Continuidade com avanços.
Ricado Bruno: Em quais áreas que, na sua avaliação, estão os pontos positivos do governo Sérgio Cabral e quais precisam de tempo para avançar?
Jorge Picciani: Acho que nós temos que avançar em todas as áreas. Precisamos solidificar a área de segurança, melhorando o salário do policial; melhorar muito na educação – nós pegamos (o Estado), por exemplo, no penúltimo lugar no IDEB e o trouxemos para 15º em apenas cinco anos. Temos a previsão de chegar em quinto até 2014. Pegamos um dos piores salários dos professores e hoje ele é o segundo maior salário do País, só perdemos para o Distrito Federal, cuja folha lá é paga pelo governo federal. Mas precisa de mais investimentos e avanços, compreender a escola integral, de dupla jornada, onde o aluno fica o dia todo. Construímos 45 novas escolas de ensino médio na cidade do Rio de Janeiro, enquanto que antigamente usava-se os prédios da prefeitura. É preciso fazer 150! O Eduardo (Paes) vai fazer mais 300 no horário integral para o ensino fundamental. O Eduardo fez 80 creches e disse que vai fazer mais 120. Então, nós temos aí avanços fundamentais em curso na área da educação.
Passamos a compreender a diferença do ensino técnico para o profissionalizante. Nós precisamos dar para os nossos jovens uma profissão. E hoje nós temos 240 mil alunos nos CVTs (Centro Vocacional Tecnológico) e nas Faetecs, com cursos de oito meses, 10 meses, formando carpinteiro, bombeiro hidráulico, soldador. E com isso, o Rio vive o pleno emprego. É preciso continuar avançando nesse modelo. Criamos a Universidade da Zona Oeste do Rio de Janeiro. Fomos cobrados lá, porque a Zona Oeste tem dois milhões de habitantes, 1,8 milhão de eleitores, e não tem uma faculdade de medicina. Caxias tem, Niterói e Nova Iguaçu também. Os avanços são muitos, mas é preciso continuar firme na Educação, na Segurança, na Saúde.
Construímos 54 UPAS. Já não temos aqueles escândalos nas emergências dos grandes hospitais, muito embora os nove hospitais federais do Rio estejam em greve. Estão sucateados, há um abandono, pelo ex-ministro da Saúde, que vai disputar o governo pelo PT de São Paulo, da saúde do Rio de Janeiro, e nós é que pagamos a conta, porque cai na vala comum, como se tudo fosse obrigação do Estado do Rio de Janeiro.
Rozane Monteiro: O senhor estava falando em aliado, e eu lembrei do prefeito Eduardo Paes, evidentemente, é um grande aliado que vocês têm. Só que ele está dando um nó no trânsito da cidade. A gente sabe que isso vai melhorar a cidade, mas, por enquanto, o trânsito está um caos. Isso não vai atrapalhar o Pezão na campanha?
Jorge Picciani: Evidentemente que não. Você sabe que a cada ano que passa, sem terem feito o dever de casa, o problema só agrava. Se o Eduardo em vez de enfrentar essa dificuldade tivesse ficado preocupado com a política, com o voto, em vez de fazer o que tem que ser feito, a situação iria ficar pior a cada ano. O último governo que comprou trens não pagou, nós tivemos que pagar. Tivemos que comprar mais 70 trens. Tivemos de comprar 12 barcas e isso não está na prateleira. O BRT, que o Eduardo está fazendo, modifica a vida do trabalhador, reduz o tempo que ele passa no trânsito. Mas para fazer BRT tem que fazer autoestrada. É uma questão a ser enfrentada, mas nós vamos viver numa cidade muito melhor.
Ricardo Bruno: Os avanços do governo que o senhor menciona não estão sendo percebidos pela população. Por quê? O índice de reprovação (do governo) está muito alto. O que, na avaliação do senhor, vai impactar a população: as realizações ou o imaginário da população que não vê positivamente o governo, como indicam as pesquisas?
Jorge Picciani: Hoje, basicamente, todos os políticos perderam em índice de aprovação. Pesquisa é um retrato do momento. Fechamos uma grande aliança, isso é tempo de TV, de rádio, ali nós vamos mostrar os avanços. Vamos mostrar que construímos o maior polo automotivo do país nos últimos anos. Perde para São Paulo, mas nós não tínhamos nada.
Rozane Monteiro: Durante a campanha melhora?
Jorge Picciani: Teremos condições de mostrar os avanços. Pezão vai inaugurar 72 quilômetros de Arco Metropolitano, uma obra sonhada há mais de 40 anos. Os críticos vão dizer: “Mas demorou, levou seis anos para fazer”. Daí a gente responde: “Demorou 40 anos sem ninguém se mexer!
De Itaguaí a Tanguá, passando por toda Baixada, Japeri, Queimados, Nova Iguaçu, Belford Roxo, 66% das ruas não tinham saneamento básico, rede coletora de esgoto nem asfalto. Nós estamos botando R$ 1,2 bilhão no Programa Bairro Novo. São 950 quilômetros de saneamento e asfalto. Dá pra ir a São Paulo, voltar e construir mais 150 quilômetros. Nós estamos asfaltando mais de três mil ruas. Estamos dobrando o que hoje existe de infraestrutura. E precisamos vencer para concluir tudo isso e ir além. .
Ricardo Bruno: O PT deixou o governo após sete anos de união. Que balanço o senhor faz da relação? E como fica daqui para frente?
Rozane Monteiro: E tendo o PT contra vocês….
Jorge PIcciani: O PT escolheu esse caminho de romper a aliança. Ficaram no governo Cabral sete anos e um mês e anunciaram a saída. É um direito deles. Romperam a aliança, mas não rompem com o sentimento de parceria que a população tem. Aliás, a população compreende a forma de agir do PT: se agarra aos cargos enquanto precisam e depois saem. Estavam no governo muito mais pelos cargos do que por qualquer outra coisa. O PT do Rio é muito ruim e essa é a forma do PT agir. A parceria, o sentimento de parceria, é magnânimo. É de unir esforços entre governantes das três diferentes esferas, em prol do país, em prol do estado, da cidade. Isso continua. O PMDB tem outra postura, de unir, se aliar em todas as esferas.
Ricardo Bruno: Então não vai prejudicar em nada o fato de o PT ter saído do governo?
Jorge Picciani: A parceria vai se dá naturalmente e com os governantes que se elegerem. Eu, democrata que sou, defendo a alternância do poder. Da mesma maneira que, em 2002, liderei a dissidência do PMDB para apoiar o Lula, por entender que faltavam avanços na área social. É inegável que houve avanços na área social, mas também é inegável o atraso que o Brasil está pela incompetência do governo petista. O Brasil está parado na infraestrutura. O Brasil aponta para um crescimento de 2,5% para um mundo que vai crescer 3,3%, para os Estados Unidos, que teve uma crise gravíssima e vai ter um crescimento maior que o nosso.
Então, o PT escolheu um caminho. Em março do ano passado, por unanimidade, o PMDB do Rio votou pela não aceitação do palanque duplo no Rio de Janeiro. Esperávamos reciprocidade. O PMDB é o maior partido do estado, tem a capital, a maior número de prefeituras. Apoiaríamos a presidente Dilma (Rousseff) por entender que, nacionalmente, o PT é majoritário. Mas o PT deu o salto mortal sem rede… Não vai chegar nem ao segundo turno aqui e vai acabar perdendo a eleição nacional por causa do Rio. Minha postura é levar para outro candidato, Aécio, à medida que sou contra o palanque duplo. Mas não sou o dono do partido.
Ricardo Bruno: O senhor está defendendo aqui a candidatura do Aécio.
Jorge Picciani: Estou dizendo o que vou defender na convenção. Não é a posição do partido. Mas tenho conversado com meus companheiros e ouvido que eles não aceitam palanque duplo. Não aceitar palanque duplo e não fortalecer o adversário.
Rozane Monteiro: Se for aliar com o PSDB vai trazer o DEM junto? Vai compor com Cesar Maia?
Jorge Picciani: Não sei. Não posso afirmar. Há muito tempo não converso com dirigentes do DEM, com o vereador Cesar Maia e com o deputado Rodrigo Maia. O que posso dizer é que há uma premissa: o PMDB não tem candidato à Presidência… Por exemplo, o Solidariedade veio prestar apoio ao Pezão na sua candidatura, nos foi dito pelo seu presidente nacional, Paulinho da Força, que ele vai apoiar o Aécio. Então, os deputados do Solidariedade aqui no Rio de Janeiro terão a chapa Aécio-Pezão e os deputados federais que eles dobrarem, e vice-versa.
Ricardo Bruno: O PT diz que o PMDB do Rio cobra uma reciprocidade incoerente, já que o partido não apoia o PT na Bahia, onde os petitas detêm o governo, e também no Rio Grande do Sul. Diz o que o PMDB do RJ reclama de um acordo que em outros estados não cumpriu…
Jorge Picciani: Isso não é verdade. O PMDB vai apoiar em Brasília o Agnelo (Queiroz), embora o Agnelo esteja no fundo do poço. Na Bahia quem rompeu com a aliança foi o PT quando traiu o Geddel (Vieira Lima), quando não cumpriu o compromisso. Não vou argumentar por aí, porque não é com falácia que a gente resolve na política.
Ricardo Bruno: O senhor fez elogios aos avanços sociais do PT no governo Lula e fez críticas à gestão da presidente Dilma. Eu posso entender o senhor como daqueles que sentem saudade do presidente Lula e uma avaliação crítica do governo Dilma?
Jorge Picciani: Nenhuma saudade de Lula e grande apreço pela presidente Dilma. Estou falando sobre questões concretas. Nossa divergência é com a forma do PT de fazer política e ao esgotamento deste modelo. Não é uma crítica a este ou aquele governante.
Rozane Monteiro: Saudade do presidente Fernando Henrique Cardoso?
Jorge Picciani: Não se trata disso. O regime democrático se sustenta pela imprensa livre, liberdades individuais e alternância de poder, se não seria defendido um processo ditatorial. O PT, que reconheço avanços nas áreas sociais, também cometeu muitos delizes nas áreas institucionais.
Rozane Monteiro: Por exemplo?
Jorge Picciani: É um partido, que todo mundo sabe, aparelhou o Estado. Por isso paralisou, se tornou um estado paquidérmico. Isso causou um prejuízo imenso no Rio de Janeiro, com a queda de produtividade da Petrobras, por exemplo. O que foi isso se não o absolutismo do petismo no comando de empresas? Essa é a diferença de modelo de quem pensa o Brasil e de quem pensa o Brasil a partir do seu partido.
Ricardo Bruno: O PMDB do Rio vai pedir na convenção nacional o rompimento nacional com o PT, que não marche com a presidente Dilma e que não dê o vice Michel Temer na sua chapa?
Jorge Picciani: Não falo pelo conjunto de forças do PMDB, falo o que faço. E vou defender também que saia nacionalmente, tem que ter coerência.
Ricardo Bruno: E o que o Cabral acha?
Jorge Picciani: O governador me respeita, sabe que minha posição é de presidente de partido e a dele, de governador. Ele tem uma responsabilidade administrativa que eu não tenho. Ele tem confiança na condução que eu dou ao partido, e eu não me envolvo na questão de governo. Se ele divergir, não será a primeira vez. Em 2002, eu fui dissidente a favor de Lula e ele não foi. Na disputa pela prefeitura do Rio, ele me convenceu que Eduardo (Paes) era o melhor. Nunca engrossamos a voz um com o outro por causa de divergência.
Rozane Monteiro: O senhor falou do PT do Rio, mas vocês têm um bom relacionamento com um quadro do PT daqui, que é o prefeito de Niterói, o Rodrigo Neves. Ele é o lado bom do PT do Rio?
Jorge Picciani: Eu não diria isso. O que digo é que a forma do PT fazer política é ruim, independentemente do Rodrigo Neves. O Rodrigo está fazendo o que acha correto. Ele declarou que faria isso quando recebeu apoio do Sérgio Cabral. Eu apoiei o Sérgio Zveiter e perdi.
Ricardo Bruno: Já teve alguma conversa com o senador Aécio Neves, candidato à Presidência do PSDB? Que tipo de conversa?
Jorge Picciani: Entendo política como uma grande conversa. Recebi Aécio, sim. Há uns 20 dias, um mês. Tivemos uma longa conversa sobre o Estado brasileiro, quadro político nacional, regional, temos nos falado. Falamos ontem (26-02) ao telefone. Estou aberto para ouvir.
Ricardo Bruno: Pelo visto, o senhor é um “aceísta” convertido…
Jorge Picciani: Tenho convicção das coisas que defendo. Quando eu coloquei em votação no PMDB, e tive a unanimidade dos votos, que não aceitaria a formação do palanque duplo no Rio, para mim, isso é certo e resolvido. Isso é um sentimento unânime no Rio de Janeiro e não há ninguém que possa contestar minha posição. Eu faço as ciosas de forma orgânica e institucionalizada.
Rozane Monteiro: O governador Sérgio Cabral sairá candidato ao Senado?
Jorge Picciani: O governador Sérgio Cabral é muito generoso e colocou seu nome à disposição do partido. Mas não disse “quero ser” (senador). Acho que ele, como líder maior do partido, vai conduzir a chapa que for melhor para o Pezão. Se ele quiser ser, a vaga é dele.
Rozane Monteiro: Então nessa conversa iniciada com o PSDB pode deixar a vaga ao Senado reservada para essa conversa?
Jorge Picciani: Acho que não. Temos (aliança com) o PSD, com o PDT, o PP, temos um compromisso com o senador Francisco Dornelles, que se quiser ser, para mim, é prioridade… Então, tudo ainda precisa ser conversado, montado. Se o PSDB entrar nessa conversa nós vamos verificar. Mas acho que se o PSDB ganhar as eleições para presidente do Rio ele dá um passo para vencer a eleição nacionalmente, e eu acho que isso vale mais que qualquer vaga ao Senado. O PMDB do Rio é como o PSDB em São Paulo: existe. Fora a possibilidade de atrair 400, 500, 600 candidatos de outros partidos que seguiriam conosco na nossa posição.
Ricardo Bruno: E a relação PT x PMDB. O PMDB reclama de uma sub-representação no governo. Isso também complica a relação?
Jorge Picciani: Isso para nós é irrelevante. Meu filho é deputado federal há três mandatos e nunca pedimos nada ao governo. Não temos participação em nada e nem queremos. Nós somos sempre a favor de entregarmos os cargos que não temos (risos).
Rozane Monteiro: O seu filho (deputado federal Leonardo Picciani) será candidato a prefeito em 2016?
Jorge Picciani: Está muito cedo para falar disso.
Ricardo Bruno: Falando em 2016. O senhor acha que o nome do Pedro Paulo (deputado federal licenciado do PMDB e secretário-chefe da Casa Civil da Prefeitura do Rio de Janeiro) tem aval para ser candidato do PMDB à sucessão de Eduardo Paes em 2016?
Jorge Picciani: Pedro Paulo é um grande quadro, é um quadro brilhante. Acho legítimo pleitear a vaga. Mas o candidato será aquele que mais unir o partido, da mesma maneira que o prefeito Eduardo Paes, mesmo lançado pelo governador Sérgio Cabral, só foi candidato quando uniu o partido. Mas só depois de 2014 vamos conversar sobre isso.
Ricardo Bruno: Que balanço o senhor faz da gestão de Eduardo Paes?
Jorge Picciani: Acho que, sem sombra de dúvidas, é o melhor prefeito que a cidade já teve. Eduardo é extremamente trabalhador, inteligente, moderno e está enfrentando desafios muito acima da média que qualquer outro governante enfrentou. O que ele está fazendo pela revitalização do Centro, pelo transporte… O BRT no centro da cidade vai permitir transformar a Av. Rio Branco em uma rua de pedestres, com atividades culturais, de lazer… O que ele está fazendo pela população da Zona Oeste, que gastava duas horas de deslocamento para chegar ao trabalho. Tem a valorização imobiliária no Rio, resultado das ações do prefeito e do governador Sérgio Cabral na área da segurança, valorizou o Méier, Madureira… Isso modifica muito a cidade. Tem a Transolímpica, a Transbrasil, o Parque Olímpico, a Vila dos Atletas, tudo isso ainda precisa sair do papel. São questões extremamente relevantes. Ele vai construir agora 300 novas escolas, vamos ter 40% da nossa população juvenil no horário integral. Ele retomou um programa de creche rigoroso, fez 80 Clínicas da Família, que esvaziou as UPAs nas grandes emergências. Infelizmente, a população não compreende isso. Aí, o Hospital da Lagoa não funciona e cai no nosso colo; o Hospital do Andaraí é sucateado, o Hospital de Bonsucesso está destruído… Isso tudo é com o governo federal, o governo do PT. Essa é a realidade: o Eduardo tem sido um prefeito extraordinário.
Ricardo Bruno: Por que votar no PMDB?
Jorge Picciani: Para que Pezão possa concluir os programas de governo, possa
continuar desarmando os traficantes e combatendo os milicianos, continuar gerando empregos. Somos a segunda maior economia do País e precisamos melhorar muito o Rio de Janeiro.­­