Bem diferente da nota oficial que a prefeitura mandou colocar em jornais e sites apadrinhados, o carnaval de Maricá foi um dos piores se não, o pior de todos os tempos.
Banheiros químicos voltaram a não funcionar como deveriam e famílias, principalmente mulheres reclamaram muito das condições de falta de limpezae higiene.
Não se via ninguém da postura municipal como acontecia até o ano passado, percorrendo as ruas para tentar pelo menos, ordenar a grande bagunça e o mercado persa que se transformou a cidade em especial o centro.
Até o ano passado, o então Secretário Municipal de Segurança Alexandre Neto reprimio devidamente as barracas de camping que tentaram se instalar em vários locais no município.
Este ano não houve essa preocupação e até no centro da cidade, na marquise de um banco podemos ver barracas armadas que ficaram todos os dias em pleno centro da cidade.
Comércio ilegais proliferaram, Maricá virou terra de ninguém
Na delegacia tudo aparentemente calmo.
Apenas na segunda feira um roubo de um carro e uma ocorrência sem testemunhas, pois a própria vítima não compareceu na delegacia e o registro foi feito pelo policial militar: um tiro dado no braço de um pseudo folião que havia participado do bloco Gabriela.
Mas falando com Guardas Municipais, estes informalmente nos relataram que Maricá estava literalmente uma zona e que a Polícia Militar não deu a devida cobertura pedida por eles, deixando as coisas "correrem frouxas".
Em Ponta Negra principalmente na orla, moleques com motinhas faziam o que queriam colocando pessoas em risco em meio ao habitual tumulto de trânsito que sempre se registra no único acesso à praia e que somente aumenta.
Na terça feira uma dessas motinhas atropelou três pessoas e seu condutor conseguiu fugir para não ser linchado. Sua moto não teve a mesma sorte e foi destruída e posteriormente incendiada.
Vários furtos aconteceram, mas nenhum deles chegou à delegacia, o que faz com que a mancha criminal não exista, e que a informação que o carnaval foi tranquilo prevaleça.
Acidentes de trânsito principalmente envolvendo alguma moto bateram todos os recordes inclusive com algumas mortes.
Famílias entrevistados durante o dia em diversos pontos de Maricá declararam que agora tem medo de sair depois do escurecer, pois a bagunça fica muito grande e as brigas são constantes, com isso preferem evitar os problemas ficando em casa.
Comerciantes do centro, Itaipuaçu, São José e até mesmo de vários pontos na beira da praia reclamaram do movimento: MUITA GENTE, POUCO CONSUMO.
Foi o carnaval de povo da Baixada Fluminense, que literalmente invadiu Maricá, gastando pouco e trazendo vários transtornos.
Mas não foi apenas da Baixada. Foram vistos vários carros e motos de São Gonçalo e Itaborai causando tumultos no trânsito e colocando em risco outros motoristas e pedestres.
Em suma, foi o PIOR CARNAVAL QUE MARICÁ JÁ VIVEU.