Realizada
na tarde da quinta-feira (13/09), na sede do Núcleo de Atividades
Interativas & Recreativas (Nair), uma reunião entre o Conselho
Municipal da Pessoa com Deficiência (Comdef), as secretarias de governo e
instituições como a Associação Pestalozzi de Maricá, o Serviço de
Atendimento de Reabilitação Especial de Maricá (Sarem), e a Associação
das Pessoas com Deficiência de Maricá (Amaped), definiu o cronograma das
atividades que serão realizadas no Dia Nacional da Luta das Pessoas com
Deficiência.
Celebrado
em 21/09, o evento terá início com uma caminhada que sairá da Praça
Conselheiro Macedo Soares e irá até a Praça Orlando de Barros Pimentel,
ambas no Centro. “Vamos fazer a nossa caminhada, que já é um marco na
cidade, e depois teremos uma série de ações de conscientização, cuidados
com a saúde e lazer”, contou o secretário do Comdef, Renê Lazari.
A
programação inclui aferição de glicemia e pressão arterial; orientação
oftalmológica; orientação sobre os direitos da pessoa com deficiência;
degustação às cegas; apresentações de capoeira palhaços, mágicos e
música. De acordo com Renê, a ideia é fazer com que a população se
conscientize das necessidades da pessoa com deficiência e apoie o
conselho nesta luta. “Nosso objetivo é divulgar os trabalhos que temos
na cidade. Queremos chamar a população para brigar pelos nossos
direitos, por uma inclusão de forma igualitária em todas as esferas. Nós
não somos deficientes, deficiente é o ambiente em que nós vivemos, que
não está preparado para nós”, afirmou.
Na
sexta-feira (22/09), a Secretaria de Esportes fará um evento paralelo,
que terá início às 8h30, no Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU),
na Mumbuca. Durante a ação, a Amaped vai disponibilizar uma equipe do
Futebol de Sete (formado por pessoas com paralisia cerebral), Bocha e
Judô com deficientes visuais, para fazer com que o público saiba que
existe este tipo de iniciativa em Maricá. “Muitos deficientes não
procuram o esporte por não saber que tem acesso. As apresentações
demonstrativas são muito importantes neste sentido”, finalizou Renê,
destacando que também é essencial que as famílias saibam que a pessoa
com deficiência é capaz de desenvolver qualquer atividade.