FIM DO FAVELÃO
Há mais de dois anos que o jornal Barão de Inohan vem LUTANDO para que a praça Senador Macedo Soares, fosse devolvida aos munícipes. Recordando o problema, a antiga gestão da secretaria de turismo (ainda no governo de Washingtyon Siqueira, o Quaquá), transformou a praça (antes bucólica, onde idosos sentavam esperando o tempo passar em longos papos e pessoas usavam para descansar no horário de almoço, ou esperando as lojas abrirem para ingressarem em seus trabalhos) em um verdadeiro FAVELÃO, colocando um palco horroroso para um projeto chamado SOB O CÉU, SOB O SOL DE MARICÁ, apresentando às sextas feiras à noite, onde barraqueiros (a maioria de fora de Maricá), vendiam bebidas e produtos comestíveis sem a menor higiene em seu preparo e manuseio. No sábado seguinte ao projeto, a praça era um verdadeiro BANHEIRO PÚBLICO, com um insuportavel cheiro de urina (apesar de quatro banheiros públicos - dois masculinos e dois femininos tentarem servir ao grande público), além de abrigar todos os dias, drogados e alccolizados moradores de rua, que volta e meia brigavam causanto tumultos e mal estar afastando às familias da praça.
Se o favelão se restringisse às sextas feiras, poderia ser até tolerável, mas as barracas (sem nenhuma padronização - verdadeiros barracos) e a armação suja além do palco horroroso, enfeiavam a praça, onde o problema se estendia à todos os dias da semana com a venda irregular de frutas, legumes, verduras, comida, artesantos e outros produtos.
Sempre lutamos pelo fim do FAVELÃO, até por que, causava sérios problemas ao trânsito, o público não tinha local adequado para ficar e nenhum comerciante de Maricá era beneficiado, apesar de pagarem altos impostos.
Com a chegada de Fabiano Horta à prefeitura e com a vinda de Robson Dutra para a secretaria de turismo, o favelão semanal foi desfeito, mas o projeto musical ainda perdurou por quase três meses, com montagem da estrutura, palco e barracas às sextas feiras e desmonte aos sábados, mostrando que já havia uma tentativa de organização, além dos barraqueiros serem agora, todos de Maricá, através da associação de ambulantes local.
Mas, no início de maio, após anos de lutas, parte da equipe do Robson Dutra (Elson, Karla e alguns outros), conseguiram finalmente colocar em prática a FEIRARTE, feira de artesãos de Maricá - na praça ORLANDO DE BARROS PIMENTEL (com barracas padronizadas), além da inclusão do novo projeto PRATAS DA CASA (uma grande melhoria do antigo SOB O CÉU, SOB O SOL DE MARICÁ), onde artistas locais são os astros e agora mais do que nunca, valorizados, onde se apresentam num palco grande, limpo, digno e com amplo espaço para o público maricaense.
O evento acontece às sextas, sábados e domingos, das 9 às meia noite, com venda de produtos artesanais de artesãos locais e cadastrados e diversos shows de artistas maricaenses.
Uma grande vitória do Barão de Inohan que lutou por anos pelo fim do FAVELÃO e uma grande vitória da secretaria de turismo realizando finalmente o projeto FEIRARTE.
‘Pratas da Casa’ leva diversão para toda a família
Duas grandes feiras de artesanato movimentam a Praça Orlando de Barros aos finais de semana. Além do já tradicional “Maricá Mostra Cultura” (Secretaria de Cultura), que é montado sempre no primeiro e segundo sábado de cada mês com 20 expositores, o projeto “Pratas da Casa” levou também para o espaço a Feira de Artesanato de Maricá (FEIRARTE), que tem 35 barracas montadas com todo tipo de trabalho à venda. O projeto da Secretaria de Turismo de Maricá, oferece ainda atividades para as crianças e um palco para shows musicais. Na sexta (12/05) por exemplo, se apresentaram Betinho Bahia e Ismayer Alves e o grupo de pagode Tô Kerendo. Sábado (13/05) foi a vez da roda de samba com Rafael Caçula. A feira não funcionou no domingo (14/05) por conta do Dia das Mães, mas normalmente funcionará também aos domingos.
De acordo com o secretário de Turismo, Robson Dutra, uma versão itinerante do projeto vai chegar a Itaipuaçu em julho, sendo montada a cada 15 dias na Praça de Cultura do Ferreira, em São Bento da Lagoa, e estará também em outros bairros da cidade.
No Centro, as linhas da Viação Nossa Senhora do Amparo e da Empresa Pública de Transportes (EPT) circular com horário estendido até 1h da madrugada – as que servem a Ponta Negra (via Cordeirinho e via Manoel Ribeiro) já circulam 24 horas – e farão paradas prolongadas na praça para facilitar o acesso dos usuários. Robson disse que a ideia é tornar o “Pratas da Casa” um evento para toda a família participar, com tipos variados de diversão para todas as idades.
“Enquanto as mães, por exemplo, apreciam o artesanato das tendas, as crianças podem brincar com os palhaços e brinquedos ou assistir aos espetáculos infantis, e os pais têm ainda os shows para assistir. É um novo espaço familiar que estamos oferecendo. Nós queremos que todos compareçam para conferir as opções de compra e também se divertir com a nossa programação musical”, conclamou o secretário.
Entre os expositores da Feirarte já tem gente de Itaipuaçu aguardando pela chegada. “É uma oportunidade excelente dada a todos nós e com uma estrutura que nunca tivemos antes. Foi ótimo para quem é daqui e vai ser muito bom para os de lá também”, disse Kátia Boa Morte, de 60 anos, que vende peças de crochê em seu espaço. Na parte do Maricá Mostra Cultura, os artesãos também esperam um aumento do público. “As pessoas já vêm bastante e se tiver mais opção, vai ter mais gente ainda”, pontuou a expositora baiana Iares Tereza de Sousa, cuja barraca oferece bolsas de pano feitas por seus familiares e trazidas para o Rio.
