quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Maricá teve o carnaval mais violento de sua história

O Carnaval de Maricá, que recebeu cerca de 300 mil pessoas, registrou dados impressionantes relativos à quantidade de mortes e acidentes dentro do município. Ao todo foram 9 pessoas mortas (sendo 6 assassinadas), 25 acidentes e 38 feridos (segundo dados do Lei Seca Maricá).

Já em Araruama, cidade quase vizinha, e que recebeu cerca de 400 mil pessoas, o carnaval foi um dos mais tranquilos dos últimos anos, sem maiores incidentes. Nos cinco dias de festa, foram atendidas 102 pessoas e apenas 14 necessitaram de transferência para a UPA 24 Horas. Segundo dados da Secretaria de Segurança e Ordem Pública e da Polícia Militar, foram registrados apenas 2 furtos de veículos e nenhum homicídio.

Maricá

De acordo com noticiários veiculados na imprensa oficial maricaense, o município está à deriva, sem administração. O prefeito Washington Quaquá, que está presidente regional do PT, "largou" a administração municipal nas mãos de seus principais secretários executivos os quais, segundo os munícipes, batem cabeça entre si e não resolvem as questões prioritárias da população.

Atualmente, Maricá vive um caos histórico sem precedentes. Não há saneamento básico e o sistema de saúde está em crise, com falta de atendimento, médicos e medicamentos no único hospital da cidade (Conde Modesto Leal), e também na UPA 24 Horas, no bairro de Inoã, onde durante o carnaval faltou até água.

Um grande problema também tem sido a falta de segurança. O efetivo policial é ínfimo para o tamanho do município. O distrito de Itaipuaçu, que possui o segundo maior loteamento da América Latina (Jardim Atlântico), a 50 km do Rio, e em ritmo acelerado de crescimento populacional, ultimamente transformou-se no Jardim do Éden da bandidagem.

Os vereadores, que por sua vez não cumprem suas funções adequadamente, agem como uma espécie de matilha adestrada do prefeito. A grande maioria reza sob sua cartilha.

Maricá está visivelmente desgovernada e a população, literalmente, pagando o "pato".

Fonte: Itaipuaçu Site - Marcelo Bessa