Na primeira sessão da Câmara dos Vereadores de Maricá, na
segunda feira 15 de fevereiro, o Vereador Dr. Felipe Auni, após saudar à todos
os presentes e dizer que após uma período muito longo de paralisação de dois
meses, os trabalhos estavam recomeçando.
Em sua primeira fala, falou da última sessão de 2015, onde
não pode denunciar a dívida da Câmara de
Maricá, com a operadora Vivo, no valor de R$ 40.752,00, deixada pelo então
presidente e hoje Deputado Federal (ou seria secretário municipal da cidade do
Rio de Janeiro ?), Fabiano Horta.
Disse ter recebido em 06 de janeiro, informações da
presidência da Câmara sobre as dívidas de R$ 131 mil deixadas por Fabiano
Horta, mas salientou que a dívida com a operadora Vivo existe e tem protocolo,
com sugestão de parcelamento feito pela própria operadora, e que foi ao TCE –
Tribunal de Contas do Estado protocolar solicitação de informações e apuração
destas dívidas deixadas pelo então presidente da Câmara em 2014 e também, sobre
os R$ 22 milhões das contas de 2014 do prefeito Washington Siqueira, o Quaquá,
despesas essas só apresentadas após a aprovação (com ressalvas) do TCE das
contas da prefeitura de Maricá, num flagrante delito contábil.
Falou da sessão extraordinária de 02 de fevereiro, onde não
pode estar presente por ter passado na véspera por uma pequena cirurgia na
cabeça, mas parabenizou os vereadores por terem aprovado um pedido de
contratação do executivo para cargos na área da saúde e da educação e disse que
se estivesse presente, também teria votado de modo favorável, por se tratar de
pessoas, de novos profissionais, mas alertou que estes estariam servindo de
massa de manobra da atual prefeitura, e que a prefeitura irá demitir em muito
breve (e já está acontecendo) vários servidores municipais, moradores de outros
municipios, contratados após a eleição de Quaquá na presidência estadual do PT,
alertando que estes novos contratados serão exonerados logo após as eleições de
2 de outubro, para que novamente, sejam contratados moradores de outros
municípios visando a eleição para o diretório estadual do PT em 2017.
E informou aos presentes que encaminhou ao MP mais de uma
dezena de pedidos de informações NÃO ATENDIDOS pelo executivo municipal
maricaense, dizendo que este, estaria impedindo o livre exercício de sua função
como legislador. Disse inclusive que está cobrando do MPE o resultado da
investigação sobre a HOPE que fou beneficiada com diversas obras em Maricá
entre 2009 e 2010, empresa essa hoje investigada da operação LAVA JATO.