Washington Siqueira (o Quaquá) anuncia mais demissões e cortes. Funcionários públicos em pânico e revoltados com atual administração
Mais um grande polêmica entre viagens, promessa utópicas, gastos absurdos e cortes que estão detonando a economia da cidade. Na sexta-feira (23), o prefeito de Maricá, Washington Siqueira (o Quaquá), publicou em suas redes sociais um novo vídeo em que reafirma a necessidade de reduzir custos para ampliar os investimentos na cidade.
“Tivemos reuniões importantíssimas, conversando sobre investimentos privados, muitos investimentos em Maricá, sobre a vinda do porto para Maricá, que vai mudar a nossa economia e gerar milhares de empregos. Agora, eu preciso cortar. Nós temos que cortar custos para ter grandes investimentos. Maricá não pode ter 500 milhões por ano de investimento com 7 bilhões de orçamento”, informou o prefeito.
Mas na questão do Porto de Jaconé, a DTA em reunião na AMAJJ (Associação de Moradores e Amigos do Jardim Jaconé), através de representantes, informaram que serão gerados apenas 300 empregos na fase de operação e aproximadamente a mesma quantidade na fase de construção, devido a formatação que a DTA destinará ao porto, bem diferente da que aparece nas imagens fakes do projeto (https://obaraoj.blogspot.com/2025/05/exclusivo-dta-desmente-que-porto-criara.html).
Ainda no mesmo vídeo, o prefeito (que estava em outra viagem) anunciou que pretende demitir servidores considerados desnecessários e extinguir programas sociais voltados a pessoas que, segundo ele, não precisam da ajuda.
“Eu vou cortar, vou demitir quem não trabalha, vou tirar todo mundo que não for necessário, vou pagar salários justos, mas não excessivos no serviço público, vou demitir mesmo, vou cortar programa social de gente que não precisa”, disse.
Encerrando sua fala, o prefeito disse que os cortes têm como objetivo garantir recursos para áreas estratégicas, principalmente educação e saúde.
“Vamos investir na qualificação das pessoas, numa educação de qualidade a partir das escolas de tempo integral, saúde de qualidade, cidade da saúde com atendimento de primeira nos postos de saúde. Pra isso eu tenho e vou cortar”, concluiu Siqueira (https://www.facebook.com/reel/674444755217238).
Mas o que vemos. assim como toda a população e os servidores públicos que estão em pânico (muitos exonerados no final do governo Fabiano e esquecidos pelo atual governo, embora tenham sido obrigados a balançar bandeira para o atual prefeito), é que nestes cinco meses de governo, nada de concreto foi realizado, cortes de benefícios foram realizados (trazendo problemas para cerca de 20 mil beneficiários do PPT e retirando cerca de R$ 12 milhões da economia circular da cidade, o que tem impactado principalmente pequenas lojas que já estão fechando) falta de infraestrutura básica e problemas graves na saúde e na educação pública.
Nos bastidores (pois o medo é latente dentro da prefeitura), os servidores públicos afirmam que não sabem mais o que acontecerá no dia seguinte, que as coisas não estão fluindo, que em muitos setores, vários novos funcionários foram colocados, muitos de fora da cidade e que nada conhecem sobre o município e do trabalho que deveriam executar, paralisando a máquina pública e gerando medo e incerteza aos munícipes e servidores. Até quando???
E você sabe o que é UTOPIA?
Utopia é a ideia de civilização ideal, fantástica, imaginária. É um sistema ou plano que parece irrealizável, é uma fantasia, um devaneio, uma ilusão, um sonho. Do grego “ou+topos” que significa “lugar que não existe”.
No sentido geral, o termo é usado para denominar construções imaginárias de sociedades perfeitas, conforme os princípios filosóficos de seus idealizadores.
No sentido mais limitado, significa toda doutrina que aspira a uma transformação da ordem social existente, segundo os interesses de determinados grupos ou classes sociais.
Utopia foi um país imaginário, criação de Thomas Morus, escritor inglês (1480-1535), onde um governo, organizado da melhor maneira, proporciona ótimas condições de vida a um povo equilibrado e feliz.
Para Thomas Morus (Thomas More), utopia era uma sociedade organizada de forma racional. As casas e bens seriam de todas as pessoas, que passariam seu tempo livre envolvidos com leitura e arte, não seriam enviados para a guerra (a não ser em casos extremos). Assim, esta sociedade viveria em paz e em plena harmonia de interesses.
