sexta-feira, 25 de outubro de 2013

AEROPORTO: VIOLÊNCIA E ARBITRARIEDADE PROSSEGUEM


Ricardo Vieira Ferreira (Maricá Em Foco) - O comandante BEGHINI pilotando a aeronavePT LOI aterrissou no aeroporto de Maricá em busca de manutenção no hangar da IMA nesta manhã de 24 de outubro. O proprietário do avião, acompanhado do seu advogado, aguardava a chegada diante dos problemas dos últimos dias. A Van descaracterizada da Guarda Municipal à esquerda da imagem bloqueava o caminho até o local da manutenção, como mostrado pelo MARICÁ EM FOCO em matéria do dia 23.


Dois elementos da GM fizeram o percurso caminhando da sede do aeródromo até o avião e iniciaram conversação com o piloto, o proprietário e seu advogado. É de se notar a mudança radical do comportamento do pessoal da prefeitura, pois nenhum veículo foi avistado na área do aeródromo, seja na frente da sede, no pátio ou nas pistas, como vinha acontecendo de maneira acintosa. Logo chegaram mais dois funcionários da segurança. Diante da solicitação do proprietário da aeronave de que retirassem a van e dizendo que ele não aceitaria que ela fosse recolocada barrando a passagem, os representantes do prefeitura fizeram contato com o secretário CASULA que concordou em deixar o avião passar até o hangar, mas que a van seria recolocada na posição de bloqueio.

O proprietário disse que não acataria tal determinação uma vez que o aeroporto estava aberto e que não mais se submeteria a ter que pedir autorizações ao secretário para movimentar o que era de sua propriedade e ainda mais em área privada, no caso, o hangar da IMA. “Vou chamar a polícia”, disse o proprietário da aeronave. Daí em diante o advogado achou por bem conduzir seu cliente e o comandante para que registrassem os fatos na 82ª DP  e tentar medidas judiciais para que a passagem fosse desimpedida.


Até às 18h nada tinha sido resolvido no Forum da Cidade e o impasse continuava. Segundo fomos informados pelo comandante da aeronave ele não poderia voltar, pois, por determinações das autoridades aeronáuticas uma aeronave que vai para a manutenção está impedida de decolar até que os serviços sejam completados, sob pena de sanções, obrigando o avião a permanecer no solo.