Prefeito informou que cortará o ponto de profissionais que faltarem após anúncio da paralisação na educação!
O prefeito Washington Siqueira (o Quaquá), declarou em suas redes sociais, que não tem conversa e que cortará o ponto do servidor público que faltar devido à convocação de uma paralisação da educação convocada pelo Sineduc (Sindicato dos Profissionais da Educação de Maricá)
“Quem fizer, quem parar de trabalhar durante o dia, terá o ponto cortado. Aqui é o seguinte: trabalhou, ganhou. Não trabalhou, eu vou cortar o ponto.” disse o prefeito sendo enfático!
Ainda segundo o prefeito, em seus dois primeiros mandatos os profissionais da educação tiveram um aumento de 76% acima da inflação nos salários. Ele atribui a paralisação à mobilização de um partido de esquerda, ao qual ele não atribui nome. “Nossas crianças não podem ficar sem aulas. Se não der aulas pras crianças, corto o ponto.” concluiu!
A manifestação convocada pelo Sineduc para a manhã da quarta feira 19/02, reuniu quase duzentas pessoas (onde pegaram carona os aprovados do concurso da FEMAR e beneficiários do PPT que ainda não desistiram de ter o benefício de volta), que reivindicam:
- o reajuste salarial acima da inflação;
- a retomada do pagamento do Auxílio Alimentação para todos (o benefício foi recentemente restrito para servidores que ganham até cinco salários mínimos, ou seja R$ 7.460,00 [???]);
- a revisão da forma de pagamento do auxílio transporte; a ampliação da carga horária do Professor Docente I de 15h para 18h para garantir o cumprimento do planejamento pedagógico;
- a retomada do debate sobre o Regime Próprio de Previdência Social (RPPS);
- a imediata convocação dos concursados;
- o plano de construção de novas escolas e renovação da infraestrutura das unidades existentes;
- a equiparação salarial entre todos os professores, incluindo Docentes I, Docentes II, Operadores de Ensino (OPS), Orientadores Educacionais (OES) e Inspetores Escolares;
- a realização de concurso público para cargos da educação não contemplados no último certame; a redução do número de alunos por turma, visando o fim da superlotação das salas de aula;
- a inclusão dos profissionais de apoio no Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) da Educação;
- a mudança da estrutura de avaliação escolar, passando do sistema bimestral para trimestral e reduzindo a quantidade de instrumentos avaliativos e o fim do fracionamento das disciplinas de Português e Matemática e
- a eleição direta para diretores escolares, substituindo o atual modelo de consulta pública.