O posto de abastecimento municipal, enfim foi inaugurado. Depois de cumprir todas as exigências ambientais, a prefeitura informa que o posto de abastecimento da frota municipal deverá ecnonomizar R$ 500 mil por ano.
Localizado às margens da RJ 106, no bairro das Pedreiras, o posto vai centralizar os abastecimentos dos cerca de 170 carros que compõem a frota gerenciada pela secretaria municipal de Administração.
Segundo o secretario municipal de Administração. Max Aguiar Alves, está prevista uma redução de até 40% nos custos com combustível. Ainda segundo Max, com a economia prevista, a prefeitura investirá na rwenovação e no aumento da frota de áreas essenciais como a Saúde.
Mas uma grande pergunta ficou no ar: segundo a prefeitura, o investimento do posto de abastecimento foi da ordem de R$ 4,5 milhões, mas uma licitação foi feita em 2012 onde a Petrobrás (BR Distribuidora) foi a vencedora e irá fornecer o combustível para a Prefeitura a valores um pouco abaixo do mercado. Mas a contra-partida seria justamente a montagem do posto de abastecimento pela distribuidora. E assim foi feito.
Os equipamentos necessários para a operação do espaço - DUAS BOMBAS DE COMBUSTÍVEL E DOIS TANQUES COM CAPACIDADE PARA 15 MIL LITROS CADA, sendo um para gasolina e outro para diesel, foram instalados pels Petrobrás em REGIME DE COMODATO, SEM CUSTO PARA A ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL, conforme informação obtida através da FSB Comunicações em 30 de dezembro de 2013.
Ora, se a Petrobrás colocou todo o sistema de abastecimento em regime de comodato sem nenhum custo para a prefeitura, o que custou R$ 4,5 milhões?
O restante das instalações com certeza não ultrapassa R$ 100 mil. Ficariam então absurdos R$ 4,4 milhões para o sistema de gerenciamento de frota?
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De cara afirmamos que se for isso, é o mais caro sistema já implantado no Brasil.
Segue a matéria da FSB:
“Após a instalação das bombas, em março deste ano (2013), foi realizada a implantação do sistema, o mesmo adotado pelo Governo do estado do Rio de Janeiro e em diversas prefeituras do país, que registra, em cada reabastecimento, informações como a quilometragem do veículo e quantos litros de combustível foram usados. Trata-se do equipamento de Unidade Veicular para Controle de Abastecimento (UVE), que possui ainda um GPS para a localização exata de toda a frota e uma ferramenta para acompanhamento online de como o combustível está sendo utilizado.
Ainda segundo o secretário de Administração, cada equipamento é programado com um código de segurança e com os dados do carro, como placa e chassi. “Na porta da bomba de combustível há um sensor que reconhece apenas os carros instalados com os chips eletrônicos com o código da prefeitura”, detalha o secretário. Esse sistema se tornou consagrado junto aos setores de transportes e de combustíveis no Brasil. Mas de 60 das 100 maiores frotas de transporte do país já usam esse tipo de sistema que está em operação no Brasil desde 1998.
Mas será que custa R$ 4,4 milhões secretário?