Troféu Brasil de Patinação Artística começou nessa 6ª feira (11/08) na arena montada na quadra formada pelas ruas Elisa Vieira Veras, 34, Alice Máximo de Souza e 52, em Itaipuaçu
A Secretaria de Educação, em parceria com a Confederação Brasileira de Hóquei e Patinação (CBHP), abriu na sexta-feira (11/08), em Itaipuaçu, o Troféu Brasil de Patinação Artística 2023, que integra o projeto de patinação “Dèja Vú: como é bom sonhar de novo”.
A iniciativa visa implantar e desenvolver as modalidades junto às escolas públicas do município. No cronograma, estão aulas de patinação nos quatro distritos de Maricá por quatro semanas, oficinas no contraturno escolar até o fim do ano de 2023 nas escolas em tempo integral e muita interação.
O projeto “Dèja Vú: como é bom sonhar de novo” tem a expectativa de receber cerca de mil pessoas por dia na arena montada na quadra formada pelas ruas Elisa Vieira Veras, 34, Alice Máximo de Souza e 52, em Itaipuaçu.
A pista tem as medidas de competições internacionais com 25mx50m em concreto – piso similar como referência à pista de Indaial. O espaço conta com arquibancada, área de convivência, mezanino, vestiários, banheiros e área de food truck. A entrada é gratuita e será aberta ao público geral das 8 as 22h.
Competição do Troféu Brasil de Patinação Artística 2023
Até o dia 19/08, a Arena “Dèja Vu” recebe pela primeira vez na cidade a competição Troféu Brasil de Patinação Artística, que reúne ao todo 343 atletas brasileiros de 38 clubes nas categorias mini infantil, infantil, cadete, sênior, solo, dupla, masculino, feminino, adulto e juvenil. Os competidores apresentam aos 11 juízes, em torno de três a quatro minutos, as performances nas quais serão analisadas as coreografias, a expressão facial, o estilo da dança, a técnica da patinação, eixos e figuras obrigatórias. Ao final do campeonato, os três melhores competidores ganham medalha de ouro, prata e bronze.
Técnico do Iate Club de Brasília, Eduardo Gravina levou 18 atletas que competiram nas categorias dança livre, figuras obrigatórias, solo dance e free dance. O ex-patinador contou um pouco da rotina de treino dos atletas para que tenham um bom resultado nas competições. “Como eles fazem várias disciplinas da patinação, treinam de três a quatro horas por dia. Recomendamos sempre ter um nutricionista porque a carga de treino é muito alta, fazer uma preparação física, acompanhamento psicológico por causa da pressão que passam. É uma vida bem diferenciada dos demais e têm que abrir mão de algumas coisas por conta da competição”, analisou.
Pela primeira vez na cidade, Eduardo Gravina se encantou com as políticas públicas do município. “Não conhecia Maricá e comecei a pesquisar depois que fiquei sabendo que ia ser aqui e estou bem impressionado com a estrutura e investimento da cidade, apoio que eles dão de incentivo a vários esportes. A impressão que tenho é que a cidade impulsiona bastante o ônibus gratuito. Achei bem legal a estrutura do campeonato que está fantástica”, analisou.
Experiente em competições, a atleta Ana Clara Pereira, de 13 anos, mencionou a qualidade da quadra. “Em competições nacionais eu nunca tinha visto uma quadra como esta. Ela é larga, um piso bom, não escorrega e nem prende, o que possibilitou a minha acrobacia caber certinho”, avaliou.