A quantidade de buracos assusta em toda RJ 106, desde Tribobó, até Cabo Frio, mas no nosso dia a dia, nos deparamos com o trecho entre Tribobó e Serra do Matogrosso (do Calaboca a Serra do Matogrosso é o trecho maricaense), onde a conservação da rodovia é a pior possível e o fluxo de tráfego é digno de uma avenida de grande porte de qualquer grande cidade brasileira.
Além do grande fluxo, boa parte destes usuários são veículos de grande porte (muitos ônibus e caminhões).
Os acostamentos e canteiros centrais no trecho entre Tribobó e Calaboca (parte pertencente a São Gonçalo) estão sem conservação há um bom tempo. Já no trecho maricaense, pelo menos até o quilometro 31 (em frente ao Condado), a estrada tem acostamentos e canteiros centrais bem conservados e em vários locais, com tratamento paisagísticos, o que dá boa visibilidade aos motoristas, além de ser um bom cartão postal da cidade.
Mas os buracos, tornam a rodovia um verdadeiro queijo suíço. A quantidade de buracos em vários trechos já tem causado inúmeros incidentes, acidentes e prejuízos diversos, entre pneus rasgados e suspensão de carros (principalmente de pequeno porte) avariadas.
Logo na entrada da cidade, nas descida do Calaboca (sentido Maricá), diversos buracos nos dois lados da pista, num local onde volta e meia acontecem arrastões.
Os buracos se repetem perto do DPO de Inoã, após o antigo Tubarão Show, em São José antes da passarela, e a partir de Ponta Grossa até o Condado (a exceção do pequeno trecho em frente ao CEU da Mumbuca), com buracos enormes nas duas pistas. Um dos trechos mais críticos está próximo a passarela de Itapeba.
No sentido contrário a situação não é diferente.
Nada é tão ruim que não possa piorar.
No trecho entre o km 30 e a entrada de Ponta Negra, onde a pista é estreita, perigosa e em mão dupla, os acostamentos estão cheios de mato (todo o enorme dinheiro gasto no inicio de 2018 ao fazer a ampliação, patrolamento e colocação de britas nestes acostamentos, do Condado até Bambui, SE PERDEU), e a estrada tem enormes buracos, com o agravante que neste trecho de mão dupla, se o motorista tentar desviar, entra de frente na faixa contrária, podendo ocasionar batidas de frente, que infelizmente tem se tornado frequentes.
A responsabilidade da conservação da estrada é da FUNDAÇÃO DER (governo do estado), mas este ainda continua com sérios problemas nas suas contas e o caixa não fecha, porém, houve um acordo dos governos do estado e de Maricá, onde este último faria emergencialmente a manutenção da estrada, com recapeamentos em alguns trechos e operações tapa buraco, mas há meses, isso não é visto.
A RJ 106 pede socorro, e os motoristas que por ali trafegam, além dos prejuízos materiais, estão correndo risco de vida. Será que a SOMAR retomará a manutenção?