O juiz Sergio Moro justificou como "interesse público" a divulgação das conversas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. De acordo com o magistrado, o fim do sigilo sobre os grampos permite o "saudável escrutínio público" sobre o governo.
"A democracia em uma sociedade livre exige que os governados saibam o que fazem os governantes, mesmo quando estes buscam agir protegidos pelas sombras", escreveu Moro no despacho.
A conversa telefônica entre Lula e Dilma Rousseff, na qual a presidente diz que encaminhará a ele o "termo de posse" de ministro, foi incluída no inquérito que tramita em Curitiba.
No áudio, Dilma diz que o papel deverá ser usado apenas em caso de necessidade.
Planalto repudia Moro
O Palácio do Planalto reagiu a liberação dos grampos com uma nota em que repudia a ação do juiz Sergio Moro.
No comunicado, a Presidência diz que tomará as medidas cabíveis o que chamou de "flagrante violação da lei e da Constituição da República".
A nota ainda infirma que a posse de Lula como ministro chefe da Casa Civil foi antecipada e acontecerá nesta quinta-feira, dia 10.
"A democracia em uma sociedade livre exige que os governados saibam o que fazem os governantes, mesmo quando estes buscam agir protegidos pelas sombras", escreveu Moro no despacho.
A conversa telefônica entre Lula e Dilma Rousseff, na qual a presidente diz que encaminhará a ele o "termo de posse" de ministro, foi incluída no inquérito que tramita em Curitiba.
No áudio, Dilma diz que o papel deverá ser usado apenas em caso de necessidade.
Planalto repudia Moro
O Palácio do Planalto reagiu a liberação dos grampos com uma nota em que repudia a ação do juiz Sergio Moro.
No comunicado, a Presidência diz que tomará as medidas cabíveis o que chamou de "flagrante violação da lei e da Constituição da República".
A nota ainda infirma que a posse de Lula como ministro chefe da Casa Civil foi antecipada e acontecerá nesta quinta-feira, dia 10.