Ex-ministro Celso Pansera pode trocar Finep por Codemar em meio a denúncias de ter criado um Exército de funcionários fantasmas e privilégios no ICTIM
Conforme foi noticiado inicialmente pelo Maricá Info e em meio a várias denúncias na atual gestão da CODEMAR - Companhia de Desenvolvimento de Maricá (Codemar), a empresa de economia mista (que desde o governo Fabiano Horta dizíamos estar ficando maior que a própria prefeitura) já tem data marcada para a provável mudança no comando.
Na segunda feira dia 19/5, o Conselho de Administração da empresa deve se reunir, e o atual diretor-presidente, Hamilton Lacerda, deverá deixar o cargo. Já no dia 20, quem pode assumir a presidência é Celso Pansera, atual presidente da FINEP e ex-presidente do ICTIM (Instituto de Ciência, Tecnologia e Inovação de Maricá).
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Em uma jogada política que movimenta os bastidores do poder, o ex-ministro Celso Pansera (PT) está prestes a deixar a presidência da Finep, empresa pública federal de inovação e pesquisa, para assumir o comando da Codemar, uma das principais estatais do município de Maricá, no Rio de Janeiro.
A mudança, longe de ser uma simples transição de carreira, ocorre em meio a um cenário de denúncias graves envolvendo o Instituto de Ciência, Tecnologia e Inovação de Maricá (ICTIM), onde supostos funcionários "fantasmas", salários elevados e cargos de confiança loteados formam um quadro preocupante de possível uso político da máquina pública.
Fontes próximas revelam que Pansera tem sido alvo de insatisfação geral com sua pífia atuação na Finep, embora aqui haja uma grande contradição, uma vez que a instituição através do Conselho Consultivo, mostre que 2023 e 2024, foram ótimos anos de gestão do FINEP com Pansera à frente (https://obaraoj.blogspot.com/2025/05/contradicao-se-o-finep-deu-bons.html). A empresa, atualmente sob o guarda-chuva do Ministério da Ciência e Tecnologia, comandado pelo PCdoB, deverá ter Carlos Gadelha como novo presidente - uma indicação da ex-ministra da Saúde, Nísia Trindade.
Redutos eleitorais e alianças estratégicas
Embora seu principal reduto eleitoral seja Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, Pansera mantém forte aliança com o prefeito de Maricá, Washington Quaquá (PT). Essa conexão política agora se materializa com sua iminente nomeação para a Codemar, companhia estratégica para o desenvolvimento do município.
O movimento sugere uma reconfiguração nos planos políticos de Pansera, que inicialmente pretendia candidatar-se a deputado federal em 2026. Agora, sem base, especula-se que ele irá apoiar a candidatura de Diego Zeidan, filho de Quaquá (por acordo e determinação do mesmo), fortalecendo ainda os laços com o grupo político dominante em Maricá a quem favoreceu e foi favorecido.
Crise na Finep (???) e futuro incerto
A saída de Pansera da Finep também ocorre em momento delicado. Ele foi convocado pela presidente do PT, Gleisi Hoffmann, para explicar seu desempenho à frente da agência estratégica para o governo Lula. Nos bastidores, Fernando Peregrino (PDT), nome associado ao fim do home office na instituição, desponta como possível interessado no cargo, gerando tensão entre servidores e aliados políticos.
A movimentação de Pansera para Maricá, em meio a tantas controvérsias, levanta questões sobre o uso político de instituições públicas e a distribuição de cargos estratégicos como moeda de troca em alianças partidárias.
PDT racha e futuro da FINEP vira alvo de disputa política com nome articulado por Pansera
No Brasil, diz-se que “onde há fumaça, há fogo” — e em Maricá, o clima está sufocante. Bastidores políticos e denúncias foram expostos: o ICTIM - Instituto de Ciência, Tecnologia e Inovação de Maricá virou símbolo de tudo o que a política tradicional tem de mais antigo — cargos de confiança loteados, funcionários “fantasmas”, salários altos e alianças que atravessam prefeituras e partidos além de várias denúncias de assédio moral, profissional e psicológico principalmente à mulheres na gestão Pansera e agora Claudio Gimenez.
Não faltam nomes e endereços. Entre os destaques, funcionários com rotina privilegiada, aparecendo para trabalhar duas vezes (ou nenhuma) por semana, e, em muitos casos, morando em Duque de Caxias. São assessores, coordenadores, responsáveis por eventos e projetos que, segundo apurações, quase não dão as caras no instituto. Outros estão “escondidos” em projetos geridos por terceiros, com contratos pouco transparentes e laços históricos com Celso Pansera — ex-deputado, articulador veterano e atual presidente da FINEP.
Os laços políticos saltam aos olhos: todos os beneficiados se apresentam como militantes ou cabos eleitorais, ligados a campanhas recentes de Pansera e aliados, inclusive o candidato a vereador Bruno Bbzao. A situação é tão explícita que “QG de Pansera” e endereço de agência de marketing viraram parte da denúncia.
Enquanto isso, o presidente do ICTIM, Cláudio Gimenez — de Mesquita — é acusado de acobertar apadrinhados, inclusive o caso da Rainha de Bateria da Mangueira, Evelyn Bastos, que teria sido lotada no instituto sem nunca trabalhar lá, até pressão da imprensa resultar em sua saída direta do ICTIM, mas ainda estando em suas asas através a recém fundada Universidade Livre do Carnaval, onde 'pasmem', é uma das reitoras.
Não é só no ICTIM: os tentáculos da política chegam aos contratos terceirizados. Incubadoras e ambientes digitais abrigam mais correligionários, com comparecimento mínimo e – segundo relatos – atuação quase nula.
Em jogo, além de verbas milionárias, está o controle da FINEP — desejado por Fernando Peregrino (PDT), nome ligado ao fim do home office, que gera tensão entre servidores e aliados.
PANSERA PROMETE QUE SE NOMEAR SEU SUCESSOR, ELE VAI LUTAR PELA ERRADICAÇÃO DO TRABALHO REMOTO, MAS SOB SUA INFLUÊNCIA É MANTIDO UM LARANJAL DE “FUNCIONÁRIOS FANTASMAS” E PRIVILÉGIOS NO ICTIM EM MARICÁ
O jornal ULTIMA HORA ON LINE traz com detalhes, todos os funcionários que participam do 'cabidão' do ICTIM sob as asas de Pansera, com aval de Gimenez (https://www.ultimahoraonline.com.br/noticia/cabide-em-marica-ex-ministro-celso-pansera-pode-trocar-finep-por-codemar-em-meio-a-denuncias-de-ter-criado-um-exercito-de-funcionarios-fantasmas-e-privilegios-no-ictim).
