A perícia criminal feita pela DHNSGI - Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí confirmou que o disparo de arma de fogo que tirou a vida do pequeno Dijalma de Azevedo (10), em julho passado, no MCMV (Minha Casa, Minha Vida) de Inoã, não saiu de nenhuma arma da Polícia Militar.
O exame balístico, identificou que o projétil que atingiu a criança que estava a caminho da escola junto com sua mãe, devidamente uniformizado, não saiu de nenhuma das armas dos policiais que estavam em operação e após o lamentável fato, foram apreendidas para a investigação.
Na época, a versão apresentada pela Polícia Militar, era que o disparado contra o menino, não teria sido praticado por nenhum dos policiais envolvidos na incursão e atribuindo a responsabilidade aos criminosos da região que confrontaram a polícia quando esta chegou ao MCMV. Já a versão apresentada pela família do pequeno Dijalma, informava que os disparos foram efetuados pelos policiais.
12º BPMM inicia ocupação do MCMV Inoã e conta com auxílio até de Caveirão
A Polícia Militar iniciou na quinta-feira (21/09) a ocupação permanente do MCMV de Inoã, também conhecido por Residencial Carlos Alberto Soares de Freitas.
Um Caveirão (veículo blindado da PM), está sendo usado para dar apoio à ação, que segundo o 12º Batalhão será permanente. O condomínio que é dominado por criminosos, terá a presença de 30 policiais. Essa ação tem como objetivo levar segurança para o residencial e para o entorno.
A ocupação do 12º BPM com apoio da 6ª Cia, ocorreu de forma tranquila e não foram registrados confrontos. Para aumentar a sensação de segurança, um módulo foi instalado no local e segundo o comando do 12º BPM, a presença será permanente até a total pacificação.
